Meu Amor!..quiseras tu,..
Ser o mel do meu Jardim,
que arde em quimeras,
de utopias, fantasias e ilusões,
Sonhos absurdos!..
Mas não,..não,..
Ah!.. monstro fabuloso
com cabeça de leão,..
Ah!.. corpo de cabra e
cauda de dragão,..
Que quimismo é este
que parece que faz magia?
Transformações, transmutações,...
Que abuso são estas combinações e descombinações, estes fenómenos iminentes produzidos p`las leis
desta ciência,
Química, d`outros tempos,..
Química dos nossos tempos!
Meu amor!..quisera eu,
ser o mel do teu Jardim
Ah! meu amor,..que ilusão!
Sonhos vãos,..
Mas, diz-me
Diz-me, por favor que cabeça
de leão e cauda de dragão,
perigosas seguranças de
contrastes em mudanças
e bravas esperanças nascem!
E que o som doce da lira
Fez-se ouvir, só pr`a anunciar
o fim
de todo o processo
necessário para o começo
de um despertar de acesso!
Ah! meu amor, quiseras tu
Ah! meu amor, quisera eu
Meu amor!.. agora sim!
Vem! Vem pr`a junto de mim!
Vamos pr`o nosso Jardim!
JoaninhaVoa,
em "Nosso Jardim"