Blog de Joaninhavoa

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O FRUTO DO DISFRUTE
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Quem disse que eu não tenho desejos reais?!
Em verdade vos digo tenho um em mente e já o estou
realizando! Caminho neste preciso instante em direcção
à árvore do fruto mais delícioso dos delíciosos...
A maçã! Vermelha e verde
Óh contraste dos extremos
Trinco-te e como-te! Toda

Joaninhavoa
(helenafarias)
02/01/09

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SÓ EM TI
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Põe a parra na tara
Dos esboços carnais
Sê locomotiva em lira
Desses desejos carnais

Sacode o capote
O tornado já lá vai
Nós dois a galope
Em Shangai

Revelo-me por instinto
Como todo o ser com vida
Estou cumprindo o destino

Neste mundo
Mas sei! Só em ti posso viver
E morrer.

Joaninhavoa
(helenafarias)
02/01/09

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EU ME DOU A TI
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Tu te dás a mim em sonhos
Com palavras doces mimos
Diz-me porque nos encontramos
Pl`o mais secreto dos caminhos

Alma, sentidos, razão
Essências de minha vida
A ti se dão
Chamejas por mim! Querida

Amada
Talvez se eu te perguntasse
Misturando um tom de ousadia e magia

"Querido
posso te abraçar qualquer dia?”
Quem sabe não responderias
"... Esta noite!".

Joaninhavoa
(helenafarias)
02/01/09

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DOCES SÃO AS ESPERANÇAS...
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Sem sono sonho tua presença
Um vale estendido
Esse mesmo ar de nascença
Rendido

Sei que pensas...
Tanto! Ah como eu queria sussurrar-te
Através da folhagem ou da brisa ao passar
Como me rendo ao teu palpitar
No canto dos rouxinóis quero ouvir-te

Quando livre soltas ao vento
teu pensamento
Logo surge por magia encantamento
A dama! Doce alma qu`te extasia
Vem fica! Dia após dia

Restauro minhas energias
Procurando no meu pulsar
O teu! Quando o sol vem alegrar
Sinergias

Meu Deus! Sobre a vida
A côr do rosto
E bate o pulso composto
A dois!

Firmo doces esperanças
Nos castos
Dos teus delírios
Os meus são inocências
Demências

E depois...

Joaninhavoa
(helenafarias)
01 de Janeiro de 2008

Publicado no Recanto das Letras em 11/01/09
Código do texto: T1379349

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MULHER MENINA & MOÇA
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Toda a mulher deseja ser amada
Adorar é verbo de um sentir intocável
Algo pr`além do imaginável
Mulher menina e moça é querida

E a sonhar sonha com quem
Abraça como ninguém
Aquele que lhe sorri
E só ela vê em si

E a lua então sobe
Escadas de luar levando
Caules de água

E de manhã ao alvorecer
Abrem-se os braços
Em verdes folhas

D`esperança.

Joaninhavoa
(helenafarias)
01 de Janeiro de 2008

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Balas de chumbo
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Tantos animais por aí! Porcos e cordeiros
Patos e pombas galinhas e galos
coelhos e javalis
Mas o que é que eu fiz
Pr`a ter de ouvir os terríveis gritos
das vacas que andam por aí! Quando estão
a ser espremidas em vales de azeitão
E as perdizes voam de mão em mão
Com tanto chumbo em vão.

Joaninhavoa
30 de Dezembro de 2008

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RENASCER
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Ondas de prata e azul erguem-se à noite
espraiando
Enquanto a lua em sereia ondula
nadando
Penso como eu gostaria de ter
um só coração
Eu e tu sempre a renascer!

Joaninhavoa
(helenafarias)
30 de Dezembro de 2008

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CASTO CORAÇÃO
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Sempre que meus olhos te vêm
Logo meu coração dá sinal
Quer correr como um trem
Quem lhe deu licença pr`a tal

Solto as rédeas devagarinho
E deixo-o ir com jeitinho
Pois ele só te vê a ti
Anda cego! Mais parece um javali

Óh fogo casto coração! Olha a razão
Assim deitas por terra o cavalo
Nesta canção

És tão ingénuo coração! Com pólvora
nos olhos teus! Assim foge ele de ti
E nem sequer te quer olhar.

Joaninhavoa
(helenafarias)
29 de Dezembro de 2008

Nota: Quando tentei através do editar, alterar
duas palavras, deu uma mensagem a vermelho
"ESTE CONTEÚDO FOI MODIFICADO POR OUTRO
UTILIZADOR, AS ALTERAÇÕES NÃO PODEM SER
GUARDADAS"
Então postei noutro espaço, no meu blogue! Daí
a repetição do poema, mas no outro espaço só
pré-visualizava, não deixava postar....
Um problemazinho apenas... quem seria o outro
utilizador que entrou a modificar o conteúdo?!

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AQUELE ABRAÇO
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Ah como gosto de me sentir um rio
a correr devagarinho
A subir ou a descer terras leitosas
e a tecer
Fios de prata ao anoitecer
Ou sóis de luz a boiar mansinho

Livrai-me de águas paradas
Mortes de margens acotoveladas
Perdem o condão da noção
Da destreza de toda a condição

Não cantam! Cantemos
Não choram! Choremos
Não abraçam! Abraçemos

Aquele abraço fraternal
Sem esquecer os outros na horizontal
Tudo faz parte da vida em seu banquete

Dimensional!

Joaninhavoa
(helenafarias)
29 de Dezembro de 2008

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PRESENTES OLVIDADOS!
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Luzia foi uma formosa donzela de Siracusa.
Segundo reza a história surge em famosos quadros
pintados a óleo e em bandejas, verdadeiras
relíquias ezíguas.

Olhavam suas formas deliciosas
Nas chagas de óleo cores e misturas
Semicerravam os olhos para ver o pormenor
E acertar tiro ao alvo no epicentro comedor

Figura fascinante! Atraía os olhares
Das gentes a matéria e suas composições
Eram nos quadros algo pr`além de suposições
Verdadeiras obras d`arte onde rumores

Mil vezes repetidos por quem privava
Cruzava com tais presentes sacramentos
Mil e um serafins em esplenderosos reflexos

Saboreavam-na em neutras cúpulas
Seus reconditos cachos espelhados
Crucificados por pensamentos

Jamais esquecidos! Óh formosíssima
Ângulos adornados vértices onde a boca
Constrói presentes olvidados

Nunca antes conjugados.

Joaninhavoa
(helenafarias)
28 de Dezembro de 2008