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Religião dos sentidos.
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Vou procurar infinitos labirintos
Orifícios
Em tudo que tenha arte
com esquadria
No corpo o campo de prazeres
os frutos
Fontes em simetria
O corpo somos nós revestidos
de pensamentos
Preservo a liberdade! Digam lá
se a sensualidade
Tem ou não tem um sentido
de vida
Natureza própria! Interligada
O profano e o sagrado
E a transcendência
estará para lá
do nosso controle...
Vou procurar os sins
as aquiescências e os desejos
A semente das sementes
de todas as sementes e os frutos
E como toda a flor
Logo se abre abrasiva
pronta a devorar estames
e se consola
Satisfeita! Ao atingir a plenitude
dos sentidos
Joaninhavoa
(helenafarias)
01/11/2009