O colapso da cor dos olhos.
O vermelho defluindo da boca
Como filamentos grossos.
A juventude encontrando
A imorredoura tumba,
Ainda na aurora da sua jornada-ventura.
No entanto
Este túmulo precoce
Não açaima a prole da mocidade:
As jovens flores
Que não se entregam á ciranda do banzo
Brados por liberdade
Continuam vociferando.
E por lá estes hinos soberanos vão se propagando:
Seja pelas ruas da outrora rica Mesopotâmia,
Seja pelas avenidas da África Subsaariana,
Seja pelas esquinas, praças e alamedas do mundo
Em que a paz é tratada onipresentemente
Consoante um precioso manipanso!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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