vejo o pequeno corpo:
nenhuma nudez será como antes.
doce provocação, um desafio, o cruel
convite dos teus olhos infantes.
sob meu peso, vejo tua febre urgente.
com o que sonhas, quase menina?
o que te traz este sorriso
que em teu rosto se ilumina?
na leitura de teu corpo bravio,
encontro nos seios seus delicados botões.
quase intocados, ao tocá-los,
descubro a harmonia de suas formas e canções.
logo me conduzes ao úmido território.
da gentil fenda que toquei
transborda o mel com que me liberto:
de que me serve agora tudo o que eu sei?
ainda que eu conheça muitos caminhos decifro,
desvendo, desvelo, imagino;
ainda que sejas somente anjo e aprendiz
contigo mais aprendo do que ensino.
Poema do livro Filhas do Segundo Seo
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