As violetas choraram
nas asas do colibri,
adentraram os sonhos
que furtavam desejos,
se entorpeceram nas
carícias de pálidos
beijos.
E os ventos do norte
trouxeram a morte,
perdida ilusão chora
os sentidos nos requintes
da solidão,a palavra amarga
que espedaça explode coração.
Escondido poema sem
raiz,fria tristeza querendo
ser feliz,nos versos mediocres
que falam do rosto sereno
da bela imperatriz.
No ósculo do tempo
no lábio furioso,
assenta sombras de almas
banidas bandoleiras das selvas
da angústia,com gritos de astúcia.
É o amanhã caido
caiado em desespero,
num grito de alerta ou quase
apelo.
Querendo amor
sombreado de uns
olhos mareados,tão belos
ponteados.
Hanilto 17 06 2011