O “Marti” do Convencido
Enquanto escrevia, em minha vida refletia, pois fui derribado pelas pisaduras da amargura e deteriorado pela força da ingratidão.
Hoje quando acordei e pensei em correr, pensei em morrer, talvez por tamanha incompetência, talvez por falta de experiência, não conclui minha missão, minha escolha. Ainda hoje pretendo sentir, reagir, me desiludir, para quem sabe ao menos em algo com a vida consentir.
Para que não me deleite em minha ambição pela morte, concedo-me o direito de se desconsiderar um humano, um ser vivente, não quero ser mais dessa vida um mero e servente, que na luta se faz presente e no “gring” final é dado como ausente.
Não mais aceitarei tal humilhação, trabalhar arduamente sem nenhuma remuneração. Jogarei a toalha, fugirei da batalha, posso morrer nesta terra, mas sobreviverei e vencerei esta guerra!
Glaidson de Almeida Ângelo