PALAVRAS...
O que são palavras diante desta paixão que me domina,
Que explode dentro de mim, exalando através dos meus poros,
Todo o amor que sinto pôr ti.
As palavras se perdem na imensidão do espaço enquanto que o meu sentimento expressa a mais pura beleza de um ser.
Quantas palavras preciso dizer...
Quantas palavras preciso escrever quando só basta me olhar e se convencer de quão iluminado estou.
O amor... Simples, natural, astral...
De quantas palavras precisamos para decifrar o óbvio?
Mergulhe em meus olhos e veja em sua profundidade um brilho que te traduz.
O teu sorriso me cala e a febre que me queima também te incendeia. É só te tocar.
Se mesmo assim queres ouvir-me, tentarei dizer-te o quanto penso em ti.
Amo-te doentiamente,' inimaginavelmente' mesmo quando tu não estás. Respiro o mesmo ar que tu respiras e nem posso pensar em como viveria sem ti.
Ai, como me dói tua ausência!
Obsoletas e repetitivas se tornam as palavras de amor...
Se queres saber o quanto te amo, olhe a sua volta e respire o perfume do ar que te rodeia, sinta a magia das flores e da natureza, ouça a sinfonia dos pássaros fazendo-te serenatas em pleno alvorecer, e perceba numa noite de Lua toda a suavidade de uma bruma a envolver-te levando-te até mim,.
As palavras, afinal, amenizam as saudades que sinto de um amor eterno que viaja através dos tempos sem abater-se.
Lágrimas rolam pela minha face recordando-me da felicidade infinita e embora um tímido sorriso me apareça, é só porque acredito no nosso encontro futuro.
Mesmo que eu estivesse no mais alto grau da minha existência, conseguiria traduzir-te em palavras todo o meu amor e agradeço aos céus a cada dia pôr sermos um só.
Perdoe-me! Tardias se fazem minhas palavras. Eu sei. Mas também sei que tu escutas e que teu espírito estás a ouvir-me. Não me abandonarás e me esperarás até nosso próximo encontro. E, com esta certeza, consigo agora me firmar para continuar sem ti.
Não mais sei quem sou! Não mais me identifico! Só consigo pensar em uma única palavra: Amor.
Incoerente! Pensar que, o quê me sobrou foi somente uma única palavra: Amor! A qual sempre contestei pôr querer apenas sentir e fazer com que você me interpretasse. Um verdadeiro egoísta!
Irõnico! Logo eu, que sempre desprezei as palavras, tenho agora que contentar-me com elas. Em apreciá-las até.
Um mero mortal eu sou!
Tu tens enfim, o que sempre quis ; "As Belas Palavras de Amor".
Faby