Eis-me aqui pós-novamente
Caido, prostrado perante minha loucura
Será que não pequei ainda suficientemente?
Quantas bofetadas terá que me dar esta vida dura?
Vivo no limite que separa a lucidez da loucura
Vivo num limte que denomino: maluquice da lucidez.
Conto: um, dois, três... quando paro... continuo o mesmo!
Quantos segundos da eternidade são proporcionais
Ao tamanho da minha estúpida: maluquice da lucidez?
Ah! Falhas acontecem mas...
Valha-me qualquer gota de lucidez verdadeira.
Calo-me durante minutos perante o barulho
Do silêncio dos meus pensamentos.
Às vezes chego a confundir pensamentos com sentimentos
Que me cobrem... sei lá... a alma? Ah!
Meu erro é pensar, sentir, enfim...
Para quê me valem tais prerrogativas?
Do que me valem? Oiço respostas inefáveis...
Não as compreendo!
Se calhar me tiressem tais prerrogativas
Porque não estou a usá-las correctamente.
Eis-me aqui na maluquice da minha lucidez!