São as forças das forças
Que regem o Universo
Que me inspiram estes versos.
É a loucura que empossa
Em mim, o delírio de despalavrear
Tudo que possa estar em mim!
Nunca me admiro porque tudo é giro
Apenas miro a miragem de passagem
Quando vagueio nas vésperas da amargura.
Falo sem censura! E se ninguém atura
As verdades de mim que eu espalho
Pouco me importo e de novo: sem censura!
Duvido haver dúvidas da sinceridade
Que eu prego quando retrato versos!
Se até Titãs se amaldiçoam
Sem trégua e atraiçoadamente
Quanto mais o Homem sem mente
Que sempre de mente demente
Vai acumulando maldições e inveja.
É aí que a Terra se zanga:
E planta tempestades e tsunamis
Tornados, vulcões, convulsões sociais
Cheias, secas e num ápice:
É tudo isso que o Homem colhe!