Que vida é esta que não rege um universo?
Em que as estrelas brilham mesmo em tempestades
E sem qualquer ponto de equilíbrio,
Pois, o equilíbrio está na gravidade
Que não conseguimos igualar.
As estrelas fixam-se
E o vago do universo fica por ali
Talvez rodeando as estrelas,
Talvez se rodeando por si mesmas
Talvez...
Mas o universo não rodeia entre as estrelas,
Pois, elas são as que deveriam rodeá-los.
Ou estarem num conjunto
Para todos brilharmos continuamente.
Mas como tornar este brilho brilhoso
Se a maior parte do universo só pensa?
Doe a fome, a miséria, a corrupção,
As idéias pequeninas, os orgulhos grandiosos.
Em campos floridos, céus coloridos
Explosões seguidas de vuvuzelas
Ouros, Pratas e Bronzes.
E o vago do universo fica por ali,
Enraizando-se no inferior.
Com seus buracos negros entre os defeitos
Enquanto estrelas pairam pela eternidade.
Vamos enxergá-las!
Arremessar cordas ao alto!
Vamos capturar as estrelas
E mostrar a elas nossos poços
Embebecidos com lama.
Mostrar o nosso brilho!
Queremos constelações sem os devidos desvios!
Erga-se aquele que quer um novo universo...
Uma nova vida...