Tu deves saber da agradável sensação
Que provocas em teus fãs musa encantadora.
Causas grandes prazeres e enches de emoção
Aos seus apreciadores e apreciadoras.
Entre os quais com muito apreço e devoção
Desejo estar e como cada uma que te adora,
Embora seja como tu a inspiração
Viva dest’arte que ora causa alegria e chora
Como acordes d’uma lira em uma canção
Sentimental do amigo ou de quem te namora,
Que recitam versos de amor em dimensão
Transcendente e amigável como faço agora,
Eis que viverás sempre em nosso coração
Neste paraíso de poemas em toda hora.
Quero sentir os teus lábios a me tocarem
Vibrar de prazer ao sentir a sensação
Voluptuosa do teu beijo assim que se aproximarem
Desta boca sedenta de tanta paixão
Que fará todos meus órgãos se avolumarem,
Com teu toque sedutor e cheio de excitação,
A demonstrar como é bom dois seres se amarem
E dessa forma natural darem vazão
Aos instintos que os fazem se regozijarem
E se esvanecerem nesse mar de emoção,
Propiciando aos corpos se frutificarem,
Através do elo da vida que se faz pela junção
Espiritual de duas almas a se acoplarem
Sob a luz do amor que nasce no coração.
O poeta encanta escrevendo amor.
O pintor encanta, pintando amor.
O poeta e o pintor não têm diferença.
Cada um segue sua crença.
Acreditando em sua obra, mostrando
Em seus requisitos o que lhe é bonito.
Ambos fazem poesia, pintando e recitando..
O poeta escreve pintando a vida.
O pintor pinta fazendo poesia.
O poeta pinta seus sonhos.
O pintor cria sonhos aos olhos.
Na tela o pintor joga suas tintas
Para fazer de seus desenhos
O mundo mais colorido atraído.
Uma bela poesia saída do pincel.
No papel o poeta junta suas letras
Fazenda do poema e poesia.
Uma forma das pessoas
Viverem um pouco de fantasia.
O poeta e o pintor têm a mesma intenção
Em seus trabalhos jogar a poesia no coração.
O pintor ao deslizar o pincel,
Faz da poesia uma grande aquarela.
O poeta com seu escrever,
Faz de seu poema a tela mais linda de se ver!
Imagine agora, poeta e pintor,
Colocando em nosso mundo,
Um pouco de fantasia e cor.
Na tela ou na poesia!
Ambos passam a magia.
Ambos precisam de inspiração.
Ambos atingem a visão e o coração
Do leitor e do apreciador
Ambos são poetas...! ( Anna Carolina )
2ª Poesia: VENHA ME ESCULPIR
Venha esculpir meu corpo
Que pede o calor de tuas mãos.
Esculpir minhas curvas que te
Amolecem de paixão,
Tocam-te a visão.
Batidas aceleram seu coração
Venha me esculpir..
Com sede de seus desejos.
Com vontade dos seus beijos.
Venha esculpir meu corpo
Ser meu artesão,
Fazer carinho com tuas mãos.
Uma bela escultura
Fazer a obra com doçura
Com seu atrevimento.
Torneando-me corpo e alma.
Venha esculpir minha pele
Deixar aveludada e macia.
Delineando cada parte
Porque sou sua arte.
Arte prazerosa
Cheia de detalhes
Serei sua escultura, mas chocante
Não desprenderá seus olhos de mim
Em nenhum instante.
Já que teve o dom de me
Esculpir atreva-se
Agora me possuir...
Com certeza irei saber retribuir....
Sou sua arte viva!
(Anna Carolina Márcia.S. Martins).
3ª Poesia: IMAGEM DA FLOR
O poeta tem a imagem acondicionada
Há muito tempo em sua mente e coração
E sempre a guarda d’uma forma apaixonada
Deixando-a eclodir em momentos de paixão,
Como faço agora quando penso em ti amada
E quero pintá-la com a arte da emoção,
Mas antes encontrar a forma desejada,
Pois é de ti própria que vem a inspiração.
Vejo-te então na tela toda esquadrinhada
Tua face, olhos e boca em sobreposição,
Então vou escolhendo desde a cor rosada
Até o azul do céu e sob o som d’uma canção
Desenho-te como uma rosa avermelhada
Acondicionada na palma de minha mão.
É a mulher com que sonhei quando’inda menina
E sabia que seria uma moça cheia de amor
E que mais do que humana seria a felina,
Voluptuosa que me encheria de tanto ardor.
A dama que um dia eu sabia seria minha sina
E que eu procuraria com imenso destemor,
Desde manhã quando a leste se descortina
Primeiro raio de sol e eu como trovador,
Durante todo o dia acionaria tua endomorfina
Ao tocar-te sensualmente e lhe daria calor
Ao abraçar-te com carinho enquanto bolina
Atrevido em todo teu corpo meu indicador
Preparando-te para a noite que te alucina
Em que ouvirás os últimos sussurros d’amor.
O poeta tem a imagem acondicionada
Há muito tempo em sua mente e coração
E sempre a guarda d’uma forma apaixonada
Deixando-a eclodir em momentos de paixão,
Como faço agora quando penso em ti amada
E quero pintá-la com a arte da emoção,
Mas antes encontrar a forma desejada,
Pois é de ti própria que vem a inspiração.
Vejo-te então na tela toda esquadrinhada
Tua face, olhos e boca em sobreposição,
Então vou escolhendo desde a cor rosada
Até o azul do céu e sob o som d’uma canção
Desenho-te como uma rosa avermelhada
Acondicionada na palma de minha mão.
Várias imagens surgem a minha frente,
Mas entre elas sempre há a dominante
E esta de preto com olhos reluzentes,
Me atrai junto com o sorriso cativante.
Gosto de vê-la e ainda agora pouco dormente,
Senti-a me acariciando e outra vez neste instante,
Sinto-a me tocando assim voluptuosamente,
Em minha cama como fosse a minha amante.
Então todo enrijecido e com você em mente,
Algo faz com que aos poucos eu me levante
E venha teclar e registrar normalmente,
A sensação que transmites de tão distante,
Como se estivesse como eu, provavelmente,
Pensando e me beijando assim tão acariciante.
A festa acabou! O álcool não anuvia
Mais minha mente. E outra vez me embriago,
Não com bebidas, mas tão só a poesia
Embriaga-me. Enchendo o coração já vago,
Com um amor que sonho noite e dia,
Com a esperança que em meu peito trago
Penso abraçar-te mulher que extasia
Minh’alma! Para receber teu afago.
Ergo a taça prateada e mui brilhante,
Imagino-te esbelta e radiante.
Brindo!!! Vendo na copa tua imagem.
Vejo o ardor dos verdes cintilantes,
De seus olhos, magnetismo contagiante
E me ponho a chorar, pois é uma miragem.
(Dirceu Marcelino )
TOCA-ME
Com teu coração
em descompasso de
desejo no meu corpo
nú...
Desliza tuas mãos no
contorno de minhas
ancas que vibram
ao teu toque...
Demora-te em meus mamilos
túmidos e sugue-os
deliciosamente...
Acopla-me a ti
e deixamo-nos embalar
como as ondas mornas do mar
faça-me naufragar
e nessa umidade quente
de teu gozo
Toco as estrelas
e sinto que vou emergir
arrumas entre teus dedos
meu cabelo em desalinho
no teu peito me aninho
satisfeita e refeita
suspiro e adormeço
na plenitude do nosso
silêncio...
Tuas poesias fazem-me imaginar que estou a voar.
Vejo-a sobre as nuvens a flutuar suavemente,
Sinto uma vontade imensa de se aproximar
E conforme me aproximo instantaneamente,
Teu corpo esvanecesse entre as nuvens do ar
E então te procuro desesperadamente
E vejo tua miragem à beira do mar,
A andar entre a neblina sorrateiramente...
Sempre é assim quando penso que vou te alcançar,
Desapareces num “flash”, instantaneamente,
Mas deixa os ranços da tua presença a pairar
No ar que sinto na fragrância que suavemente,
Impregnam meu olfato e iluminam meu olhar,
Inspirando os poemas que tenho em minha mente.