Blog de Clemilson Resende Santana

Foto de Clemilson Resende Santana

Remando, bola pra frente ...

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E te vejo levando a vida na boa
Viajando, curtindo a vida sob o sol de Lisboa
Nos lugares que manda sua mente
E eu?
Eu vou remando, bola pra frente

E a liberdade te leva a conhecer novas pessoas
No Velho Mundo, numa gelada, muitos risos à toa
Indo e vindo, numa felicidade crescente
E eu?
Eu vou remando, bola pra frente

E mergulhando em nossos infinitos mares
Sem rotina, sempre degustando novos ares
Cada dia, cada hora, num novo ambiente
E eu?
Sigo remando, mesmo contra a corrente

Um dia, quem sabe, a lua muda a maré
Saio desse barco, sigo mesmo a pé
Rumando sozinho, sempre pra frente
E vc?
O remo e a bola, te darei de presente

Foto de Clemilson Resende Santana

Ode ao Prisioneiro

Minha mente se transforma numa prisão
Nos primeiros segundos, ao despertar
Tento fugir, eis que chega a escuridão
Tua imagem insiste em comigo deitar

Quem sabe perdendo a memória, talvez
Liberto-me rápido, no ato, sem rodeios
Peço ajuda para uma tal de lucidez
“Nem sempre os fins justificam os meios”

Tirando o amigo chamado “solidão”
Restam-me tijolos, cruel conselheiro
As mesmas paredes que me dão proteção
Fazem de mim seu fiel prisioneiro

Fui castigado a um eterno tormento
Tua imagem presente, ao dormir e acordar
Condenado fui, antes do julgamento
Perpétua, presumo, minha pena será

Foto de Clemilson Resende Santana

Ode ao Coração Morto

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Não aguentei essa nova decepção
O tempo passa e não volta atrás
Farei o funeral do meu coração
Pois sei que teu barco aporta em outro cais

Um vento frio e vagaroso afronta
A chuva fina, quase lhe desfaz
As pequenas gotas que ela ao chão aponta,
Contra o sepulcro onde meu coração jaz.

Tal como o vento, eu vagaroso o deixo
Ao pé da cova, meu adeus fugaz.
As frias rosas e o chão rijo beijo,
E dou-me conta do que é o jamais.

Assim tranqüilo e conformado choro,
Deixando-o morto, que não chora mais.
Então percebo o quanto vivo e imploro
Que o choro acabe, como nós, mortais.

Um riso tímido em tempo sugere
Que é meu direito gargalhar assaz.
E esse direito o tempo me confere
Adeus, meu coração, que descanse em paz.

Foto de Clemilson Resende Santana

O Deus dos Imperfeitos

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Não acreditas em tua visão
Sei que a liberdade lhe fascina
Ainda vôo à espreita do teu coração
assim como caça uma ave de r.a.p.ina

Se o passado insiste no presente
E o tempo lhe parecer fulgaz
Tenhas força, contarás comigo sempre
Mesmo não sendo mais teu único r.a.p.az

O Deus dos Imperfeitos não existe realmente
Nunca existiu e nem existirá
Quando tua alma se perder novamente
Esse espírito perdido, irei r.a.p.tar!

Foto de Clemilson Resende Santana

O Homem

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O homem “sapiens
O homem Deus
O homem pai
O homem macho
O homem da casa
O homem da rua
O homem na Lua
O homem do pão
O homem do taxi
O homem das gravatas
Enfim ... o homem
O homem tudo pode
O homem tudo faz
O homem tudo quer
Mas o homem nunca será o homem
Se ao seu lado, não estiver uma mulher!

Homenagem às mulheres, em especial minha mãe: Maria Ivana

Foto de Clemilson Resende Santana

O Filho Imaginário

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MAN, o meu filho imaginário. Ele aparecia vez ou outra em meus pensamentos.
Caso estivesse em algum lugar e visse um pai com seu filho querido, lá vinha ele ...

Apesar de ainda não existir, eu gostava do MAN.
Idealizava-o inteligentíssimo, circunspecto; atento a tudo e sempre que questionado, questionava. (mirando os olhos no firmamento.)

- MAN, vamos jogar o Jogo da Vida?
- Diversão utópica? Não, obrigado.
- Vamos lá. Depois deixo você virar realidade.
- Que venha o Jogo da Vida.

Trouxe o jogo. MAN rolou os dados e começou a andar lentamente as casas.

- “Você é assim, um sonho pra mim, e quando eu não te vejo ...”
- Peraí, MAN. Vai ficar cantando? Anda logo.
- “eu penso em você, desde o amanhacer ...” Parei no "hora de ser pai". O que eu faço aqui?
- Esse ofício é meu.
- Mas já está na hora?
- Porque não? Existe "hora certa" para ser pai?

MAN pegou todos os peões do jogo e pôs eles em cima do tabuleiro.

- O que você está fazendo?
- Estou promovendo uma festa.
- Mas você não pode fazer isso. É contra as regras do Jogo da Vida. Ainda não tenho emprego e não me formei. Os moderadores vão me matar.
- Eu sei. É que a partir de agora estamos jogando o Jogo dos Sonhos.
- E como isso funciona?
- Bem, você pode realizar seus sonhos, extravazar seus sentimentos, colocar em prática tutdo aquilo que permeia seus pensamentos.
- Qual o objetivo então?
- Ser o melhor pai do mundo, por exemplo! Que tal?

Peguei o peão dele e coloquei na "Gestação". MAN era agora meu rebento.
Fui na casa da cegonha e encomendei um filho.
Expliquei aos moderadores as novas regras e embora resignados, resolveram participar.

- Ei, já fazem 7 meses que estou aqui. Como andam as coisas?
- A sua hora ainda não chegou, MAN.
- Reivindico cesária!
- É mesmo? Doutor, um prematuro!
- Calma, calma. Tudo bem ... eu espero.

Na hora certa, disse Deus: Haja luz! E houve luz. E viu Deus que era boa a luz. E Deus chamou a luz de Marco Antônio de Holanda Penaforte Neto.

- Gostei dessa brincadeira.

Foto de Clemilson Resende Santana

ODE AO NOEL

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Ok. Acredito em Papai Noel sim.
Acredito até no nosso casamento!
Cada vez que estou ao seu lado, percebo o quanto a amo.
Difícil falar olhando pra você ... que bobo eu sou!
Prometi passar a vida contigo.
Me deste um filho e ainda fico envergonhado com um simples olhar teu.
Coisas do coração, fazer o quê?
Chorar? Sorri?
Não sei ... aprendi a rezar (exatamente com fazes antes de dormir)
Aprendi a não ser tão egoísta assim.
“-Papai do céu, quero-a só para mim.”
Amor egoísta.
O amor verdadeiro exige sacrifício.
“-Papai do céu, faça-a feliz! Comigo ou não...
Agora, Papai Noel, fui um menino bonzinho.
Dá uma força aí do Pólo Norte pro meu lado ...

Foto de Clemilson Resende Santana

Regresso do Pai

(Clemilson Resende, Onildo Almeida e Luiz Gonzaga)

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Estou voltando
Pra ficar com meu filhão
Regressando
De corpo, alma e coração
(bis)

Por onde eu andei, falei

As coisas boas do meu filho
Em seus olhos, aquele brilho
Ao rever o sorriso do paizão

Por onde andei, chorei

Com o desejo de regressar
Pois seu lado é o meu lugar
Distante daquele sertão

Por onde andei, cantei

A felicidade do retorno
Estou de volta, aqui de novo
Transbordando de emoção

Por onde andei, falei
Chorei, cantei
Agora que regressei

Foto de Clemilson Resende Santana

ODE AO M.A.N.

Numa ensolarada manhã de um belo dia,
Levantei-me um tanto quanto risonho
A brisa matutina ainda batia
E à minha espera, meu sonho.

Uma espera ainda porvir
muita expectativa e esperança
Meu rebento! Deus há de convir:
É a minha imagem e semelhança

Mesmo sabendo, antes de todos
Dos traços e até a maneira de andar
não imaginava, nem nos remotos
o quão grande seria o amar

E a Terra a girar em torno do sol,
Medo do tempo? acho que não tinha ...
Vendo ele crescer, o único prol
de fralda passou para cuequinha.

Ha, implacável Cronos, como lhe parar?
Por quanto tempo, niguem advinha
Filho, passe o tempo que passar
Você sempre será meu eterno "fraldinha"

Parabéns filhão!!!

Homenagem ao 3º ano de vida do meu filho, Marco Antônio Neto.

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