No misterioso livro do meu ser
Há uma sede enorme de infinito
Vai além do que consigo perceber
Estressando o meu coração aflito.
No misterioso livro do meu ser
Minha alma oscila intensa de sentimentos
A mente quer logo tudo absorver
Como se o saber fosse o único alimento.
No misterioso livro do meu ser
Existe dor, mágoa, culpa e felicidade
Mas tanto, tanto ainda a escrever...
Não cheguei nem a um terço da metade.
O livro da vida vem sempre em branco
Cada um escreve nele o que aspira
Páginas às vezes são apagadas com pranto
Outras pinceladas nos tons azuis da safira.