A esperança sempre nasce das derrotas,
Ao silêncio da vida, é uma resposta...
É ouvir a voz dos acontecimentos
Saber discerni-los em todos seus momentos...
Calar perguntas inúteis
E não perder o poder de ouvir...de refletir...
Sobre respostas imbuídas no interior dos atos,
Caladas, inaudíveis, imperceptíveis
à essência que prevalece à fluidez dos fatos.
Perseguir o silêncio é buscar sabedoria...
Percorrer distâncias... captar, ser capaz,
Apurar verdades, atrocidades
Sem pressa de nomear realidades
Ao separar do trigo, o joio...
Saber analisá-las num olhar devagar...
E com elas...divagar...
Olhar a pedra bruta e imaginar o diamante...
Olhar o pecador e vê-lo mais adiante...
Em seu arrependimento, em sua dor...
Não rotular o covarde, mas enxergar o vencedor!
Preconceitos nascem de olhares apressados,
De um ver sem mesmo nunca ter visto...
E ao voltar os olhos pra si mesmo
Não deixá-los que se percam no infinito...
Detenha-os num universo aberto,
a ser descoberto...
Verdades que estão por vir...e emergir...
O avesso de suas incertezas,
O inverso do que não valeu a pena,
O sorriso a florescer, riso prestes a explodir...
A dor que se tornou amena...
Não tenha pressa...
Olhe-se demoradamente!
Veja-se!
Um olhar ao mundo...e a si
Data de publicação:
Quarta-feira, 24 Outubro, 2007 - 23:00
- Blog de Carmen Lúcia
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