E sentindo tão pequenino
Numa folha, sem querer afogar
Em sufoco nos lençóis imaginar
Que mundo receptivo, divino
Danço e procuro o deliro
A devagar o prazer aflorar
O gosto amargo, de recompensar
Vindo sempre nobre suspiro
Se é que tem obstáculos(amarras)
Cegam meu plural de ser
Descalço consigo ir, sem adulações
Fazendo o meu amor me curtir
Sentir o sonho real, me entregar
Um tesouro de alma gémea sentir.