Vibra a ondulatória da sinestesia!
No rol das sobre linhas, uma canção!
Uma poesia, vinda da alma, do coração!
De um amor que ainda não se sentia.
Dentro do peito, uma triste solidão!
Algo que turva o sentido da alegria,
Mas ao ouvir essa tamanha harmonia,
Essa tristeza converte-se em gratidão.
Como é bom acordar de um pesadelo,
Apelo que rasga num mundo a vida,
Ainda que desprovida, desse zelo.
Ouve a melodia que escrevi perdida,
Escondida no porão frio em degelo!
Para enfim poder velo, de voz erguida.