Pelas infindas possibilidades
de cada história preterida,
de cada plano inconcebido
no decorrer das idades
a nos erudir a vida.
nas quais volto sem ter vivido.
Da curva que troca de estrada
e perde-se noutra e avança,
nos roubando a direção,
que após vê-se desperdiçada.
Perdida em toda esperança
de retornar aquela mão.
Resto como um erro de curso,
um deslocado de onde estou.
Algo de mim caiu no caminho.
E não há nenhum recurso
que torne ao que se acabou.
Em canto distante definho.
Como seria se ficado
qual lágrima, riso e prazer?
Nunca saberei... nunca saberei.
Que teria sido, acontecido
se naquela vida eu fora viver
De onde foste e eu não fiquei.