E lá vem o circular
para novos embarques,
a barganhar destinos,
inda e vinda, a abarcar
seus velhos fregueses,
anciões e meninos.
Em seu itinerário,
por janelas abertas,
esperam na jornada
um ponto imaginário.
E atentos aos alertas
espreitam a chegada.
Há quem desça em vão,
em caminhos errados;
tem os que adormecem
e passam da estação
e ficam lá, sentados,
esperando o que não vem...
Outros, nem direção;
querem só a paisagem
e girar pelo estrada,
porque cansados estão.
Querem só da viagem,
seja longa a jornada...
Leva o seu passageiro,
ruma a única rota,
caminha ao terminal.
Ante ao fim derradeiro,
o descer mais importa
aquém ao ponto final..