Olhos verdes feitos esmeraldas,
flora em forma de gema.
Lábios vermelhos, fogo, rubi.
Se há faltas, no calor são saldas.
A pele me traz um dilema:
Do opala ao quartzo-rosa vi...
Mas, nas madeixas. como grinaldas,
da noite, ônix tem o tema.
Todas as pedras são em si...
Na alma, a pureza do cristal,
a transformar o mal no bem.
O coração, o mar e o céu.
Então, Turquesa, o abissal...
E o topázio vejo também:
Sol amarelo, brilho do mel,
da doçura que lhe tão normal.
Como á concha a pérola que tem...
É brilhante, tesouro e não troféu.
Mas, uma riqueza viva, coral,
a crescer, como a luz no diamante.
Como estrelas confinadas no âmbar,
intactas desde o tempo virginal.
Colhidas da safira do azul distante
cravejado de astros, num Quilate impar.
Joias somadas em drusa, não mineral:
De carne e sentir; mulher e amante...
Mina de tesouros,que se abre no amar.
Comentários
P poetas amigos / Arnault
Este poema acaba de ganhar mais uma parte, não estava completo...
Espero que gostem da estrofe nova,
Um abraço a todos
Arnault