É triste a beleza que tocamos
lá bem dentro
que ressoa e nos tormenta,
chamam-lhe a humanidade.
Desprendemos-nos de nós próprios,
numa violência escondida,
e somos impulsos.
Derivando sem um fim,
esquecemos que há uma porta.
Tudo deixa de existir
para passar a apenas ser.
Somos nós o todo que é tudo,
apenas somos
nós.
Apoiamos tentando buscar amparo
lavando lamentos encostados
com lágrimas que correm de uma fonte,
como um olho que abriu e vê.