Amargura

Foto de Edson Cumbane

O BIG-BANG DAS PALAVRAS

São as forças das forças
Que regem o Universo
Que me inspiram estes versos.
É a loucura que empossa
Em mim, o delírio de despalavrear
Tudo que possa estar em mim!

Nunca me admiro porque tudo é giro
Apenas miro a miragem de passagem
Quando vagueio nas vésperas da amargura.
Falo sem censura! E se ninguém atura
As verdades de mim que eu espalho
Pouco me importo e de novo: sem censura!
Duvido haver dúvidas da sinceridade
Que eu prego quando retrato versos!

Se até Titãs se amaldiçoam
Sem trégua e atraiçoadamente
Quanto mais o Homem sem mente
Que sempre de mente demente
Vai acumulando maldições e inveja.
É aí que a Terra se zanga:
E planta tempestades e tsunamis
Tornados, vulcões, convulsões sociais
Cheias, secas e num ápice:
É tudo isso que o Homem colhe!

Foto de betimartins

Tristeza...

Tristeza...

Tristeza que vieste cheia de amargura
Carregada de pesadelos e sombras
Trazes no teu seio a desconfiança
E no coração as lágrimas derramadas...

Foste punida como vitima da vida
Apenas marcada como a bruxa má
Sabes ao fel e ao azedo da comida
Que na minha alma tu te implantaste...

Hoje não quero mais sentir a tristeza
Nem tão pouco a transformar em saudade
Apenas quero afastar de vez de mim...

Tirar um bilhete de ida para o inferno
Para que ardas bem e não voltes mais
Pois minha alma! Voltará de novo a sorrir...

Foto de Eddy Firmino

AMOR E AMIZADE

Ai de mim, minha doce menina
Vou morrer de amor...esta é minha sina

Não diga bobagens, meu caro amigo
Quem dera retribuir o sentimento sentido

Um dia acordei e senti tua ausência
Algo estranho doendo em minha inocência

Queria sentir a mesma ternura
Só para não ver-te em tamanha amargura

È algo tão forte...tão incontrolável
Leva-me as alturas como águia indomável

Então voe comigo meu bem...meu querido
Para então aplacar teu peito doído

Teu carinho não basta;não mais
Ficar sempre ao teu lado,isso sim me apraz

Então só nos resta a despedida
Para estancar o sangrar de tua alma contida

Um último pedido te faz meu desejo
Tocar levemente teus lábios no primeiro e último beijo

Foto de Anderson Maciel

FALSIDADE ALHEIA

Falsidade alheia
coisa mais feia
é de doer a veia
lutar e perder

Falsidade alheia
estraga tudo
destroi nosso mundo
não nos deixa viver

Falsidade alheia
derruba barrancos
faz de mal meus encantos
com uma amargura de doer. Anderson Poeta

Foto de Carmen Vervloet

Bougainvíllea

Flor lilás, imagem pura de infância!
Espelho calmo, onde bóiam boas lembranças,
leve contigo essa insistente ânsia.

Meus pensamentos de mágoa
que na noite espantam o sono,
afogue-os nas profundezas da água!

Leve-os como folhas mortas
desprendidas da árvore da vida
e me abra uma outra porta.

Leve mágoa, leve amargura
Leve a insônia que desgasta,
Leve esta dor que perdura.

Foto de Marilene Anacleto

Sina

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A casa de quincha
Abriga a moça ranzinza.

Nem sequer adivinha
Que é Centelha Divina.

Alegria, nunquíssima.
Amargura, pretíssima.

Leva e traz para a missa
Mas se cura na pinga.

Por muitos, tão desejada
Por si mesma desprezada.

No lúpulo se vinga
De ter nascido tão linda.

Marilene Anacleto

Foto de Anderson Maciel

SEM VOCÊ

Sem você nada me faz sentido
os dias são tão frios, ruins
vagando vou perecendo perdido
pois nada é melhor sem você aqui

Sem você tudo é tamanha tristeza
a depressão é a dona de mim
voando em contínuo desespero
peço vem amor volta pra mim

Sem você eu perco o sentido
e a vida se torna amargura
sem você não tem vida futura
sem você só resta a morte pra mim. Anderson Poeta

Foto de raziasantos

Onde estou?

Tudo é tão vago...

Tudo que lembro é de acordar em lugar frio abafado.
Não sei como, mas conseguiu sair comecei a caminhar entre as folhas secas: As árvores sem vida...
Tudo era silencioso, não ouço risos, nem choro, nem lamentos, nem agouro.
Não sei onde estou, nem sei quem sou, tento me ver, mas não consigo; não sinto o calor do sol, à noite não vejo o esplendor das estrelas nem o brilho da lua.
Tento descobrir que sou começo a caminhar passo por rios de águas turvas e violentas.
Vago na densa noite quando á luz do sol irar iluminar todo universo.
Mas sem dormir eu me desperto tudo esta frio e nublado...
Espanto-me com silencio e pela primeira vez sinto um arrepio no meu corpo.
Tudo! É tão vago onde estou?Quem sou eu?
Começo a correr tem pressa de sair deste lugar horrendo e vazio.
Não sinto mais meus pés não vejo os pássaros, e nem ouço o seu cantar.
Nem uma só palavra, nem um ser vivem.
Somente eu...
Eu, ‘’mas quem sou eu’’?
Neste imenso vazio e solidão tento encontrar minha alma quem sabe ela me dirá que sou?
Ò minha alma onde estas? Apareça faça-me companhia tira-me deste vazio!
Há minha alma tudo é tão vago nem recordações eu tenho, minhas lembranças sumiram.
Estou cercada pelo silencio, selva da amargura e a selva da solidão.
De tanto caminhar consigo ver a cidade, mas esta vazia e as poucas pessoas, que consigo ver me ignoram, em algumas eu toco pedindo socorro, mas é como se eu não existisse.
Há!Estou me perdendo cada vez mais...
Onde estão minhas lembranças?
Serei eu um ser humano?
Por que fui condenada há este mar de desilusão e tristeza...
Sinto-me tão cansada devo encontrar um lugar para descansar, e onde eu possa me aquecer.

Mas onde?Se tudo é vago e vazio...
Neste longo caminho que tenho percorrido me perdi nos dias nem sei mais contar os meus dias.
Quem me dera poder ouvir o canto da sábia, as garças com sua beleza me alegrar.
Vou seguir sem parar de caminhar até onde meu corpo suportar.
É eminente a dor do abandono e solidão.
Será este o purgatório?
Por quem fui julgada?
Se não tenho lembranças como saber o meu pecado!
Não sinto cansaço só tristeza tudo é sem brilho, sem cor.
Até os rios me rejeitam...
Quem sou eu? O que sou?

Estranhamente sou tomada por um sono incontrolável.
Sinto muito frio parece que estou em congelando.
Adormeço profundamente...
Der repente ouço uma voz suave e sinto mãos batendo lentamente em meu rosto:
Raquel acorde tudo terminou bem você voltou para nós acabou o pesadelo
Você saiu do coma!

Foto de Carmen Lúcia

Somente hoje...

Hoje eu quero esquecer as tristezas,
andar livre pelas ruas, reverenciar a lua,
achar que o mundo é acervo de belezas
e que a amargura é fruto da imaginação...

Reencontrar amigos que há muito não via
e juntos chorarmos o riso da alegria
relembrando o tempo em que a gente sorria
nas calçadas tortas da nossa ilusão.

Quero rostos corados virados pro sol
refletindo neles a luz do arrebol,
apagando as rugas presas em suas testas,
envolvendo a todos num clima de festa.

Hoje eu quero ver estrelas enfeitando o céu,
quero ouvir canções feitas por menestrel
e achar que o mundo não é mais cruel,
tudo que é ruim passou e a dor já teve fim.
Quero a vida assim...

Hoje eu quero abrir as portas, escancarar janelas,
deixar voar os sonhos livres de tramelas,
nada que os impeça de poder voar...
Quero ser teleguiada por meu coração,
que me perdoem o juízo e a discrição,
que a razão se ausente e deixe a emoção
dançar comigo a dança da imaginação.

_Carmen Lúcia_

Foto de Fernando Vieira

Lições de nossas vidas

Lições de nossas vidas
(Fernando Vieira)

A vida é cheia de mistérios
Ninguém sabe onde vai dar
Os caminhos que seguimos
Sem ter olhos pra enxergar

Sem pureza nas palavras
Sem afeto ao irmão
Sem respeito no que fala
Sem amor no coração

Tortuoso esse caminho
De quem insiste ignorar
As verdades do ensino
Das lições que ela nos dá

Vida nossa, minha e sua
Vida doce ou de amargura
Não importa o que se faça
Ela sempre continua

Mostrando-nos o que fazer
Apontando nossos erros
Avaliando ponto a ponto
Até tornarem-se acertos

Ah vida de mistérios...
De verdades e mentiras
Espero que façamos certo
As lições de nossas vidas

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