Amargura

Foto de brgigas

sei lá

Dá-me a tua mão
Por breves momentos
Eu dar-te-ei assim
O calor desta paixão

Aqui estou
E aqui vou ficar
Tudo, na esperança de ver
De alcançar tão belos lábios
Onde repousar

Faz do meu ombro
O teu apoio
E usa este amor
Com carinho e doçura
Em horas de aflição e amargura

Pois nessa altura sim…
Será importante
Viver com amor
E nessa hora sentir
O calor de um amor

Foto de cricket_ba

Um Beijo

Dizem que um beijo pode transformar uma vida.
Pois nele é passado todo o espírito de uma paixão.
Toda a força de um amor ardente e seguro.

Mais e quando o beijo é de despedida?
Neste caso a saudade marca nossa alma.
O espírito se amargura.
Os pensamentos voam em direções errantes.

Bom mesmo é o beijo do reencontro.
O calor da paixão ferver nosso sangue.
Alucinando nosso corpo.
Encerrando uma partida indesejada.

Beijar alguém em especial é algo muito importante.
Pois quem beija transmiti a afeição e carinho que possui.
E quem recebe sente que alguém o deseja e o quer.

Beijos são dados como saudação.
Beijos de crianças.
Beijos de amor.
Todos são as verdadeiras formas de dizer que amamos.

Foto de Rafael pereira de souza

Meu grande amor nunca esquecido!!!

Sempre soube terminar os poemas que falam de saudade, de amores finitos, mas nunca começá-los, pois o início  tem gosto de ausência, tem cheiro de perda, tem peso de outrora. Amores passados, perdidos, partidos, apenas convidam ao silêncio, e a confissão, e a solidão, florescem implacáveis na ponta da língua, como brados, como adagas, e então, ao pretender o afago, apenas desenho um lamento profundo, e ao tentar esquecer o inesquecível implanto as lembranças na retina da memória, que dói como se fosse o dia da partida e não a hora das reminiscências.
Mas, sim: aprendi a dizer que não te esqueço; que o eco dos teus pés - que já foram o meu chão - retumba a cada passo que caminho nesta doce amargura escandinava, escondido entre ruivissímos cabelos e branquíssimas mentiras.
Revejo os instantes e vejo que o tempo, a destempo, ensina a dizer que te amo, que te lembro quando é tarde, quando a noite do tempo deitou-se para sempre entre nós, como  água sem barco, como  margens sem rio como um dia sem horas.
Difícil começar a dizer da saudade que sofro, da angústia que vivo, da dor que me ataca, da culpa que sinto, que não é vã, mas justa: mea culpa, mea máxima culpa.
E os minutos, esses que teimam em ficar horas a lembrar-te; e as horas, que ficam dias teimando em reviver os instantes que não voltam, apenas desamarram as palavras que impunes e sem medo se escrevem letra a letra lapidando um pedido de socorro, rabiscando um retorno ao passado, esculpindo um desejo de futuro, conquistando uma chance de ventura.
Sim, não nego: quis construir uma ponte de amor, um dizer de saudade, um grito de esperança, um pedido de clemência.
Nem mais, nem menos, nem muito ou pouco, nem tarde ou nunca: um tudo ou nada.
Sim, um poema de amor manchado de saudade, pintado em cor remorso, é o que tento iniciar e não consigo,
pois dizendo que sim, que te amo e não te esqueço, não começo, mas termino.
E isso faço, começo terminando com um resto de esperança, que é o fim de todos os princípios, e repito, como um disco, que te amo, que te amo, e que deixar-te foi tão duro como te saber distante. E termino começando, pronunciando o teu nome, o que até agora apenas me atrevia: vivendo de amor, e não morrendo, suando de ternura e não de angústia gritando de esperança e não de raiva, é como digo que te amo, minha Kleice nunca esquecida!

Foto de Wanessa Rodrigues de Almeida

Espera

Dias inteiros esperei,
Noites se passaram sem que eu adormecesse,
Palavras já não bastavam,
fostes embora;
Fostes embora levando consigo na bagagem a minha vontadde de viver.
Nem ao menos deixas-tes para mim teus sorrisos,
sorrisos doces e luminosos,
capazes de retirar-me de toda a amargura.
Fostes embora;
Levou consigo minha vida, minha força, meu eu...
Devolva-me.
Entrega-me de novo a mim.
Não posso mais pertencer-te!
Já bastava-me amar-te em segredo,
erás único!
Único homem que habitava meus pensamentos.
Por fim perdi a razão.
De que me valeu esperar?
Não adormecer?
Sorrir ou chorar?
Vou provar-te que posso viver sem ti,
mas enquanto não o faço prometa-me:
Jamais fuja de mim!

Foto de José Rafael

ESPERA E DESESPERO

Espero-te amor,
sinto-me prisioneiro
e sem teus braços
que me enlaçavam,
dando vida à minha vida,
o meu viver morre
de desespero pela tua ausência
e desfaz-se em pedaços.
Espero-te amor,
dá-me a tua mão amiga,
pois, meu ser habita em ti
e minh'alma jaz perdida,
vivendo o sonho da espera
em longas e sofridas horas,
sem amor, ou ternura
e o coração na amargura.
Olha como imploro
a doçura dos teus lábios,
já sem forças e quase louco,
na angústia mergulhado
e no vazio perdido,
clamando por teu amor
com o coração ferido...
Meus olhos gotejam lágrimas
e minh'alma a saudade
dos beijos que em teus lábios bebi...
Vem amor, vem,
vem que eu espero por ti!...

Foto de José Rafael

AMOR DISTANTE

Ao ver-me na solidão
e desolado com a tristeza,
percebi que tua ausência
se perdera na distância
bem longe do meu olhar.
Lavrava em mim a amargura
de não amar tua beleza,
turvaram os meus olhos
e a minha boca emudecida
contagiada pela incerteza
deixou a palavra adormecida
no limiar da minha razão.
Se o silêncio ateia a dor
do distante coração
que a mágoa dura e fria
arda na chama amarga do fel
e queime toda a minha solidão
e todo o meu negrume de agonia,
inundando minha vida
de outro amor e outra paixão.

José Rafael

Foto de euzinha

Você é tudo que tenho... E não me pertence!!! (Euzinha)

Minha vida...

Não sei se essa carta vai aliviar de algum modo a verdadeira dor que é estar longe de você, mas quero que saiba que nesse momento estou sentindo toda a saudade do mundo... Quero que você tenha a certeza que te amo muito; que te amo demais.

Você está presente em tudo que faço, neste momento é como se os meus olhos pudessem te ver, e os meus lábios te tocar... segundos, minutos, horas, quanta distância nos separa, quantas palavras foram esquecidas e muitas ditas em vão; que caminhos tenho que pecorrer para te alcançar... Já pensei tantas vezes em te esquecer, já olhei tantas vezes para o lado... mas quando penso em alguém, é em você que eu penso. E percebo que minha vida ficou sem sentido, e que os meus projetos, sonhos e desejos são irrealizáveis.


Você me encantou de tal maneira, que sou capaz de te sentir em qualquer hora do dia, e sinto-me cada vez mais sua a cada minuto que passa... e como eles demoram a passar quando estou longe de você. Desejo que o tempo voe, que os ponteiros do relógio acelerem, desejava que a semana passasse rápido, para que eu pudesse te abraçar e beijar, como se estivesse fazendo isso pela primeira vez.

Chega a ser patético para mim, pois durante todo esse tempo, vivi com você no meu pensamento, e acabei te procurando em todos que que conheci, e em todos lugares por onde andei, procurei seu sorriso, seu jeito, seu olhar, sua voz; mas ninguém era comparável a você, aquele que além de tudo e apesar de tudo amo... afinal comparações nunca dão certo! tudo me lembrava você ou algum lugar que passamos juntos.

Acho que amei você mais que o possível, pena que você não notou que o meu amor era sincero, e não percebeu que tudo em mim era um pouco de você... É, com você aprendi muita coisa, fiz coisas que nunca pensei ser capaz, e tive sonhos que nunca se tornarão realidade...

Como você pode ver ainda te amo muito, e acho que o pior ainda não passou, e não aprendi ainda a conviver com tua ausência.

Mas saiba que desistir de lutar por esse amor, e isso foi o mais difícil... pois difícil não é lutar pelo o que se quer, e sim desistir do que mais se ama, eu precisei desistir, mas não pense que desisti por não ter forças para lutar, mas sim por não ter mais condições de sofrer...

Agora estou só...

Só eu e a saudade, e ela é toda a amargura, e é tudo que eu tenho, é todo o meu consolo, todo o meu sol, todo o meu luar, toda a minha vida, é meu amor. Mas bendita seja a saudade, graças a ela eu quase sinto sua presença...
Você é tudo que tenho e não me pertence!!!

Para o meu grande e único amor, Victor

Euzinha

Foto de quimnogueira

Ouvindo a noite...(Quim Nogueira)



alguém a ouve?...

...sentado nesta cadeira de frente para o meu computador, numa mesa de madeira, branca de sua cor, eu teclo nas letras paradas ao redor dos meus dedos...preparo um texto, sem contexto, com uma textura qualquer, talvez de amargura...não me preocupa a forma, nem as palavras que me vão deslizar pelos dedos e destes para o écran que, de vez em quando, olho prevenindo um possível erro de escrita...não me preocupa o tema, mesmo que sem lema não se torna um dilema neste plural sistema de escrever prosa ou poema...

...trata-se de fazer deslizar apenas o teclado pelos meus dedos e deixar sair as palavras da minha mente numa constante busca da semente do significado para aquilo que estou a fazer neste momento...e que faço eu, nesta hora, aqui, sozinho e agora, batendo lento ou apressado nas teclas do meu teclado...olho em frente e vejo um relógio que marca as horas lentas que passam por mim e que marcam o tempo de viver a sorrir e a amar...tudo e todos, sem olhar a quem...somente por amar...

...e que espero eu obter desse amargor doce da alma que sofrendo não chora, pelo contrário, vive e implora...e que espero eu senão encontrar o caminho mais leve que me percorra o corpo como quente neve branca como o luar que lá fora, no céu cinzento, teima em espreitar numa noite fria de chuva que se aproxima do meu solitário estar...

...não percorro os corredores do dia que passou nem choro as lágrimas que retive dos acontecimentos que por mim passaram como uma brisa leve pousando no lugar onde estou e me sinto pairar dentro do meu próprio eu...

...procuro o sentido da vida que não encontro, numa procura constante de mim mesmo, na luta insana da loucura que afasto de mim nem que seja por um instante...

...e esse instante está chegando na forma da noite que se aproxima, daquele estado de espírito que me anima, pois a solidão resta a meu lado sem um mudo som nem qualquer grito abafado de dor...

...e aqui fico...

...esperando a noite chegar para nela me agachar e aninhar...povoar nela os meus sonhos de aqui me sentir e de aqui gostar de estar, neste lado do meu mundo, sozinho, de dia ou de noite, a mim próprio mentindo...

...mentindo-me em constante delírio duma busca que ufana luta me provoca na mente que, pensando, não me escuta...

...e não me oiço a pensar, nem quero sequer isso imaginar; oiço apenas a noite chegar e a sua escuridão me abraçar, sem me possuir nem me ter, apenas me rodeando de um leve prazer por ouvir os seus sons sobre mim verter...

...e vertem-se esses sons em pancadas surdas de palavras mudas, livres e desnudas de sentido ou de intenção...

...a noite traz paz ao meu coração...ouvindo-a, fico sossegado e dou a mim próprio a minha própria mão...segurando-me para não a possuir...para ficar aqui e não ir...

...senti-la apenas num, pequeno que seja, luxuriante som...

...ouvindo a noite, parto para o êxtase do meu ser, não pretendendo ver, apenas ouvi-la...

...dentro de mim, a bater...

Quim Nogueira

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