tristeza

Foto de Carmen Lúcia

Louca(s) Vida(s)

L oucas almas entre procuras e aventuras
O usam regozijar-se além do bem e do mal
U topia que vicia, alicia e rouba a paz
C ausa danos, tolhe planos e nunca satisfaz
A limentando grande euforia que se acaba um dia
S ilenciando vozes...Algozes da própria vida.

V idas direcionadas aos caminhos da ilusão,
I nsaciáveis, só enxergam luzes e sons,
D estinos marcados, sombrios...Perdição!
A gonia e êxtase, sofrimento e solidão,
S uicidas que desafiam a morte em lentidão.

Foto de Carmen Lúcia

A dor de uma saudade

♥♥♥


A ntes não houvesse cedido, por ter-me arrependido,
M as as circunstâncias me atiraram em teus braços
A gora é tarde...recomponho os fatos...
N oite vazia, coração sangrando, algo inesperado.
T e vejo andando, vindo ao meu encalço
E foste um bálsamo para a minha dor
S oprando a mágoa de um antigo amor.

A garrei-me a ti e me secaste o pranto
R etrocedi no tempo, me esqueci do engano
R etribui o amor que então me ofertara
E nos amamos tanto, como ninguém amara
P erdidos na entrega de um amor sem planos...
E fomos mais felizes do que imaginamos.
N ão...não podia acabar assim,
D epois de ter-te dado o que restava em mim...
I nda que fosse apenas para ouvir tua voz...
D isseste que jamais teria fim, mas te foste, enfim...
O destino é assim, cumpre o que foi traçado, destino amaldiçoado,
S ós estamos, perambulando vamos... Eu e a tua sombra.

_Carmen Lúcia _
(janeiro de 2007)

Foto de jessebarbosadeoliveira27

ELEGIA DE UM NÃO-PINTOR

Talvez eu fosse aquarela,
Mas sou apenas um tosco poeta.

Talvez estivesse em Guernica,
Mas testemunho --- todos os dias ---
Florescerem vítimas de banalizadas chacinas
No gigantesco tropical Paraíso do Pré-Sal
E das commodities agrícolas.

Talvez presenciasse
As pinceladas catárticas de Frida,
Mas meu ser se limita
A derramar copiosas lágrimas das vistas.

Talvez vivesse como um viçoso ébano
Que pisasse em sementes de café nos anos vinte ou quarenta
Do evo passado,
Mas me descubro um preto de pés pneumáticos
O qual --- no século XXI --- engendra
Versos natimortos na sua cabeça de asno.

Talvez pudesse dizer a Van Gogh
O quão cultuada e lucrativa
Tornou-se a sua Pintura Impressionista,
Mas somente consigo escrever
--- sobre a folha do caderno Tilibra ---
Letras de aparência carrancuda,
Abjeta: dantesca grafia!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de AndyaryaVaycon

Sua falta me mata....

O que eu faço quando sinto que o chão esta desabando sobre meus pés... Que eu estou te perdendo... As lagrimas invadem meus olhos e rolam por meu rosto por mais que eu tente conte-las... O simples pensamento em vc longe de mim meu coração dispara... Me da um no na garganta o mundo perde o brilho o desespero invade minha alma... Fazendo ela chorar gritar por vc e me vejo na cama aos prantos... Pedindo a Deus que me de força pra viver pra se levantar e continuar mesmo sem vc...Mais so em pensar na minha vida sem vc meu coração se contorce dentro de mim... sem vc ao meu lado nada faz sentido... Então pra que viver qual o motivo não me vejo sem vc por que quando me deixou levou com sigo minha melhor parte... Deixando para traz apenas uma apenas uma pessoa frágil e amarga e solitária... Minha melhor parte é vc então me encolho na cama... E me cubro com um cobertor mais o frio não passa mais eu sei por que é que esta dentro de mim... Assim as lagrimar cai no travesseiro já molhado o gosto salgado invade minha boca das lagrimas que escorem por vc mais não me incomodam tanto... Como o sabor amargo que vc deixou na minha vida depois que partiu não me disse nem adeus... Apenas se foi eu te amo mais não posso te ter isso esta me matando esta me consumindo... A cada dia morre uma parte de mim por sua ausência por sua falta por meu vicio que é vc... Como vou explicar pra mim que vc não me pertence minha alma não aceita meu coração não quer acreditar eles se enfurecem dentro de mim me machucando por dentro mais eu os obrigo as se calarem e olho pra dentro de mim e os mostro como posso perde uma pessoa que nunca me pertenceu...Eles se aquietam so deixando a dor consumir a mim e meu corpo que sente tanto sua falta e assim e dia apos dia adormeço chorando meu corpo grita por vc por nao te ter....
Bjs Andy

Foto de jessebarbosadeoliveira27

A NAU DO BARDO ESTÉRIL

Forcejo e reforcejo
Com recalcitrante veemência
O parto de um mero poema:

A minha verve, ao contrário,
Quer se manter inerte,
Em coma, inacessível á pena
Deste poeta-náufrago!

Penso em solfejar
Hinos que esquartejem
A opressão, a amorosa decepção e o flagelo:
Mas, pelo oceano da mente, me navega a nau do deserto.

O pensamento meu --- afinal de contas ---
Hoje não deseja degustar o sol da poesia:
Anseia, a bem da verdade, ser o mor cemitério das ventanias!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de Oliveira Santos

Marginal Sentimental

Preso
Algemado
Pés e mãos atados
Amordaçado
Torturado
Julgado
Sentenciado
Trancafiado
Centos anos recluso
Dentro de mim
Em regime fechado
Sem liberdade condicional
Recurso ou apelação
Por ter cometido
Tais terríveis delitos:
Posse de bons sentimentos
Apologia à felicidade
E tráfico de carinho
Meu cúmplice, o coração
Arma do crime, o amor

23/11/10

Foto de Carmen Lúcia

Nada espero

Fecho-me às lembranças
com o recato de não me trair a saudade.
De meus sonhos me apartei,
tantos foram e se foram.
Quantos? Já nem sei...

Experiências me apontam realidades
e para elas caminho, firmo os pés no chão...
Sou razão, trago erradicada a emoção,
não me iludo com as cores que atropelam,
lusco-fusco que me embaça a visão
desnorteando-me a direção.

Distancio-me cada vez mais
de ti, do amor, de tudo que não me cabe mais,
faço do longe meu lugar eterno,
peregrina da escuridão
rastejo entre lacunas
no estreito espaço de minha prisão.

Sob um sol eclipsado
vejo-me jogada às dunas
feito objeto devolvido pelo mar...
Antes cenário de um amor perfeito,
hoje destroços que jamais serão refeitos.
Nada espero, aceno à ilusão.

Carmen Lúcia

Foto de Oliveira Santos

Assim Mesmo

Eu pus minha calça desbotada
E os meus sapatos velhos
Uma camisa mal passada
Para onde vou é um mistério

Quero sumir, quero fugir
Para respirar, para descansar
Quero esquecer o que eu sofri
Quem sabe até não mais voltar

Mas a minha história é assim mesmo
Às vezes eu pareço tão a esmo
Sempre a mercê das coisas que possam me acontecer
Com uma pergunta ecoando sem ninguém para responder

Vou caminhar a beira-mar
Pensar na minha mocidade
E então parar dentro de um bar
Saber algumas novidades

Eu vou buscar em olhos alheios
O que me falta de emoções
E se os fins não justificam os meios
Eu tenho lá as minhas razões

Depois de tudo o que sobrou?
Um punhado de decepções
Falar de ódio ou de amor
Falar de pobres corações

E isolado no meu quarto escuro
Sentindo como o tempo me desgasta
Lamento pelo mundo ser tão duro
E o pranto é a única coisa que me basta

Mas a minha história é assim mesmo
Às vezes eu pareço tão a esmo
Sempre a mercê das coisas que possam me acontecer
Com uma pergunta ecoando sem ninguém para responder

18/02/01

Foto de Arnault L. D.

Suspiro

Pouco antes de morrer
dizem que ha uma breve melhora
e até pode ser... até pode ser...
Um tiquinho antes da ultima hora

Não mais conseguia amar
porque meu coração partiu
sumiu afogado em chorar
e dele nunca mais se viu

Mas inda restara vida
pois ele voltou novamente
numa emoção esquecida
que veio inundando a mente

E eu morto para o amor
me vi cheio de ternura
e o dia amanhecer em flor
era o amor que veio em cura

Mas foi apenas momento
um lapso antes do perder
um ultimo suspiro aqui dentro
de meu coração a morrer

Foto de Arnault L. D.

Lancinante ( Canto para a Lua )

Ouça o uivo distante
de um amor que foi tão lindo.,
um amor que não tem ninguém.
E este amor já foi meu.
Mas o entreguei a alguém
que não o quis: O abandonou.
E agora, vadio, vaga ferido.

Desesperado ao céu canta.
Já não mais ele é meu,
nem dela, que não o quis.
Perdido, uiva para a lua
como um cão sem dono
e foi um amor tão bonito...
Mas agora é trapos, nem um lobo,
sozinho a errar... ouça o grito
a chamar a dona que não vem...

Ouça o som dilacerado
que se esvai num gemido ecoando à escuridão,
é o som de quem chora de amor...
Um ganido desesperançado.
Ele não é mais meu, porque o dei
e para quem o dei, o descartou.
E agora é o relento, à rua abandonado,
no escuro, sozinho, a uivar chorou.

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