saudade

Foto de Sirlei Passolongo

Ruas da Infância

Havia risos
nas ruas de infância,
meninos e meninas
brincavam à tardinha
vestidos de inocência.
Havia sonhos...
Entoados por lindas canções,
bancos nas calçadas;
amigos conversando nos portões.
Ao cair da noite, de longe se ouvia
as danças de rodas, gargalhadas
das crianças que eram convidadas
a entrar na roda de dança, e uma
a uma se revezavam numa alegria
que contagiava a festança.
Havia tempo...

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Dirceu Marcelino

TRÊS MÃES - Poesia de saudade de minha Mãe e recordação do 7 de setembro de 1967

*
* Este singelo poema setissilabo elaborei-o em 7 de setembro de 1967 e o transcrevo aqui por não estar inserido em meu blogue, como homenagem a esta data da Independência e pela saudade que sinto de minha Mãe neste momento.

Ó Virgem Imaculada!
Mãe de nossa redenção
Em ti está simbolizada
A fonte do amor cristão.

Ó pátria idolatrada!
É real mãe da nação.
Pois, a bandeira hasteada
Une-nos como irmãos.

A ti minha Mãe querida,
Que me deu inspiração,
Força do sangue e da vida,

Apresento gratidão.
Pela graça recebida
De nascer neste torrão.

Foto de lua sem mar

lua

Tu…
Cantas e encantas a minha alma.
Abres a porta à minha felicidade.
Atravessas-me com verdade.
Tu…
Quando te vejo meu coração corre num rodopio.
És vida que esqueço ter.
És ego que acabo por não obter.
Eu…
Sou parte de um tempo não acabado.
Sou poema que não está terminado.
Sou vida que por ti reclama.
Tu…
Entras como fogo, sais como labareda.
És peso que não pesa.
És menino doce que reclamo por receber.
Tu…
És o princepe do meu reino encantado.
És mão que me acolhe.
És estrela que sempre me larga.
Tu…
Alma da minha alma,
Ser do meu ser,
Coração que não acalma,
Corre secreto para me receber.
Tu…
És o Homem que AMO.
Eu…
Aquela que sempre te espera.

Foto de arletinha

esse silencio

Esse silencio que surgiu
me pesa com a dor da tua ausencia
é como o silencio da madrugada,
frio, escuro e assustador
minha alma, encantada,
clama teu nome
não posso mais tira-lo de mim
porque agora és uma tatuagem
em meu corpo
Eu sei que também me queres e,
sei que as vezes fujo de ti
mas entenda um pouco meu coração
Ele é teu, mas é um coração sonhador,
maduro, experiente e carente de ti
Sou um cristal fragil,
sou um diamante duro
mas que só quer um pouco de voce
quer um pouco de teus carinhos
um pouco dos seus sonhos
porque..
sou simplesmente eu..
uma mulher!

Foto de lua sem mar

lua

Sorriste-me perto da ria,
quando de febre eu já quase morria,
nos delírios pró mar,
nos suores que meu corpo gemia,
eu ardia em fogo brando,
na minha vida deixas-te unguento,
és mais fresco que o orvalho,
redimiste-me das penas do meu passado,
arrancaste as pétalas do degredo,
fortificaste e alimentaste a minha alma viva,
por ti voltei a ser gente.
Adorei, Deus existe!
Ofereci minha face sagrada,
em volta de nós,
cresceu,
erva mistificada.
Deste-me todas as conchas do mar,
e,
muitos sorrisos na boca,
nada que eu possa dar,
para ser troca.
Deste-me os ferros da razão,
mostraste a tua força da união,
tiraste-me do mal.
Impus a dor do crucifixo,
leves cinzas do nosso prazer.
Um dia Deus criou
Um Secreto e Poético
Ser.

Foto de Sonia Delsin

ADORMECI NOS TEUS BRAÇOS

ADORMECI NOS TEUS BRAÇOS

Estou lembrando quando adormeci agarrada a ti.
Sussurrando teu nome.
Adormeci.
Meu amor, teu calor me aquece.
Meu ser longe de ti padece.

Foto de CarmenCecilia

A CADA PALMO DESSE CHÃO ( FAZENDA SÃO JOÃO )

CADA PALMO DESSE CHÃO (FAZENDA SÃO JOÃO)

Em cada palmo desse chão
Há um pedaço do coração...
Uma lembrança de criança
Um sonho... Uma esperança...

A passarada com a alvorada...
Alvoroçada em revoada...
Trás o sinal de um novo dia
Que em breve inicia...

O sol vai pintando no horizonte
Dourando a tudo e a todos...
Com sua luz brilhante...
Aquecendo todo semblante...

Vejo ali a juruti madrugadeira...
E logo após na mangueira...
O leite que vem quentinho
Na ordenha da Mimosa com carinho...

E que nos trás seu alimento
Saudável, insubstituível...
Fazendo parte indissolúvel
Da vida a todo o momento...

O bezerreiro clama atenção...
Lá vamos então...
Verificar esse berreiro...
E solucionar a questão...

Ouvimos o relinchar do garanhão
Radar quer continuidade...
A sua geração de campeão...
E procura sua metade...

Mais adiante o quero quero
Em volta do açude
Vem ligeiro, brejeiro...
E meio que amiúde...

Aprecia patos e marrecos
Nadando num bailado...
Fazendo repeteco...
A toda sorte de criação em eco...

Duque lá da sede...
Late em demasia...
E pra tudo se excede...
Tamanha é a euforia...

A natureza se harmoniza...
Trás pra tudo beleza...
Semeando vida e pureza...
Em cada palmo desse chão...
Da Fazenda São João...

Carmen Cecília
04/09/08

Foto de CarmenCecilia

LIVROS FILMES E MÚSICA

LIVROS FILMES E MÚSICA...

Vivemos hoje num mundo impaciente
Tudo é imediatista...
Rotulável e consumista...

Um misto de pessimismo
Mesclado com ceticismo
Modela os rostos compostos

Que disfarçam seus desgostos
Numa incessante busca...
Contra a realidade que ofusca

O momento de devaneio
Com o livro de cabeceira
Não é mais rotineiro...

Tornou-se escasso
E deu lugar ao cansaço
Em que a labuta roubou espaço

Não mais se proseia...
Sobre a vida alheia
Acontecimentos do momento
Amenidades e veleidades...

A leitura ficou no esquecimento
O tempo urge... A página vira...
E o dia a dia não inspira...

Aquela sessão de cinema...
Também vai saindo de cena...
Vai dando lugar a um enlatado
Seguido de um lastimável seriado

Em que a violência é a tônica...
Diante de um expectador catatônico...

A música não mais inebria...
Como o som da cotovia...
São decibéis de sons estridentes
De um ritmo demente e alucinante

Dizem que as normas de conduta mudaram
Que impõem novas regras, outros padrões
Os valores são outros de novas gerações

Pergunto-me enfim... Que valores?
Se nada mais tem o mesmo valor?

Carmen Cecília
03/09/08

Foto de Lu Lena

SAUDADE MÓRBIDA

Aprecio a paisagem translúcida no espaço
Ouço o bater de sinos na capela distante
Vento varre a cabeleira dos verdes matos
No céu, vejo cortejo d'espíritos viajantes.

Balanços das folhas, vultos acenam pra mim
Dogmas infundados entre a vida e a morte
Sopram ao meu ouvido, que isso não tem fim
Círculo vicioso e simbiótico lançado a sorte.

Prolixa e moribunda divago sem entender
Na oculta inflorescência a busca do amor
Lágrimas gotejantes, doridas de um sofrer.

Na lápide, vejo um poço árido que secou
Nas flores silvestres, o toque de teu ser
Saudade mórbida foi apenas o que restou.

Lu Lena

Ps. Esse soneto, fiz em homenagem a minha mãe,
hoje completando seis anos de sua partida.
Foi pensando nela, que me veio essa
inspiração... 03/09/2008.

Foto de paulo azevedo

"ENCONTREI O VERDADEIRO AMOR EM TI..."

Andava perdido sem rumo,
como um barco no mar imenso,
so via o horizonte
sozinho num tormento...

Pedia ao sol á lua e ás estrelas,
terra firme para descansar
e todos eles me ajudaram
deram me e ti
para a minha vida inteira
te amar...

Sereia da minha vida preenchida,
com amor do mar imenso
me entrego nas tuas ondas de paixão
onde sonho e adormeço...

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