fantasia

Foto de Lu Lena

PALAVRAS DE AMOR

Sinto-me fugidia e perco totalmente a razão
nessa minha vontade em te ter, percorro um vão
num êxtase que arde e fere de tanto te querer

em lágrimas incontidas, que choram tua ausência
num corpo flamejando, implorando tua presença
insensatez essa, sobrevivo de esperanças oclusas

assim, vou vivendo entre sonho e realidade,
essa ilusão é como a bruma que borda o amanhecer,
e vivo assim em passos lentos caminhando sem saber...

flutuando em silêncio nessa utopia virtual,
és como um vírus que adentra meu mundo introspecto e real...
e assim vou soprando escritos ao vento nessa divagação,

numa nuvem ilusória, onde o alvo seja teu coração
sentir o que sinto, não tem explicação e nem teoremas,
pois tudo o que digo e te escrevo, está em meus poemas...

E, por mais que eu tente escrever e expressar o meu desejo
uma brisa suave invade meu corpo em orgásticos lampejos
tu'alma enlaça-me com volúpia e paixão e vem me dizer:

- Palavras, pra quê...?

Foto de Enise

Veludo

.
.
.
.

Enquanto as ondas
Da noite cálida
Arrebentam-se na praia
Da madrugada
Enluaro-me...

Noturno retiro
Pelo ar que respiro
Visto o manto de neblina
E embebedo-me
Em pequenas doses de silêncio...

Over dose de sigilo
Palavras repartidas dos sentidos
Alma fosca de significados
Aí rebrilho-me
Por não sentir a dor
Daquele penhasco sem fim...

Empacoto as fantasias
Embrulho-me nas magias
Domo a fera povoada
Dos desencantos
E aveludo a boca
Da poesia...

Enise
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Editei este poema no maior carinho, mas infelizmente não posso coloca-lo aqui.
Se quiser dar uma espiadinha, o endereço dele é:

http://br.youtube.com/watch?v=cuE9KKTJCrE

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Foto de Carmen Lúcia

Travessia

Boto o pé na estrada, não há quem me segure,
Meu teto é sol e chuva e de vez em quando a lua...
Caminhando eu vou fazendo a travessia,
Ninguém vai me parar, nem mesmo profecia!
Quero desbravar, irromper a fantasia,
Pois se não sonhar, há de ser tão triste a trilha.

E transponho as pontes, arco-íris, horizontes,
Sobre as águas dos rios, de mistérios, desvarios,
Esperando chegar, como o rio chega ao mar
E a água que era doce, também vai se salgar...
E por isso nem sei o que irei encontrar...
Nem sei pra onde vou, nem se tenho que chegar...

Mas não vou parar, tenho muito o que buscar,
Podem calejar os pés, dar o bicho que der,
Boto o pé na estrada, enquanto houver chão...
Se faltar onde pisar, bato asas pra voar,
Nunca irei desanimar, tenho que chegar...
Matarei um leão por dia se preciso for.

Driblarei a dor, amargura e nostalgia
Sob um céu de prata comporei a melodia...
Dou uma parada, recolho o que caiu,
Boto o pé na estrada, faz de conta... ninguém viu...
Recomeço tudo, só não vai quem já partiu...
Levo esperança no bornal e meus sonhos no cantil.

Carmen Lúcia

Foto de Cecília Santos

IV EVENTO LITERÁRIO DE 2008 / FESTANÇA NU ARRAIÁ

VÍDEO/QUADRILHA DO SAMPAIO

FESTANÇA NU ARRAIÁ

Vô cunvidá vois mecêis.
Pruma festança nu arraiá
Vai tê, pipoca i quentão.
Pé di mulequi i pinhão.
Oh sô! tô isquecenu du principar!
I num pódi fartá, casamentu di caipira,
quadria e fuguera pra mordi ocêis pulá.
O casório vai sê chiqui nu úrtimu,
ocêis vai adorá!
A noiva é muitu fôrmosa, belezura iguar num há.
U noivo tamem é bem apanhadu, mora na cidadi grandi
num sei si vai sê dotô, mais sei qui é inscritô!
Vô contá prôceis us nomi dus noivus, prôceis si animá.
Nossa noiva é a Fernandinha i u seu noivu u Stacarca.
U padri já foi iscuidu, achu qui vai aceitá, eli é u padri
Marcelino, qui insina nóis a rezá.
Quem tivé incaiadu i quisé casá, pruveita i vai lá pá namorá.
A quadria já tá formada, cum pessoar di primera, qui
ocêis vão cunhecê agorinha mermu
A cumadi Anna Carolina i u cumapadi Espião.
Cumadi Rose Feliciano i u cumpadi Hilde.
Carmen Cecília i u cumpadi Carlos.
Cumadi Lú Lena mais u cumpadi Edson..
Graziella mais u cumpadi Rosendo.
Cumadi Carmem Vervloet i u cumpadi Von.
Cumadi Drica i u cumpadi Bira.
Nossaaa! é tantus cumpadis qui queru cunvidá!.
Vamu fazé u siguinti: ocêis tudo tão cunvidadus pressa festa
nu arraiá, u indereçu ocêis já sabi, e só chegá!
As cumadis vem bem bunitas, vistidu di chita, trança nus
cabelus e carmim nas boca.
Us cumpadis queru bem aprumadus, camisa di quadrinhu, carça
di brim e paia nus borçus di trais, nun isqueça dus chapéu!
Num mi faça essa disfeita, di nun aceitá, purque dispois da
quadria, nóis vamus se ajuntá, pra mordi cunversá.
Vamus cume bolu di mio, i um quentãozinhu pra mordi isquetá.
Quem quisé pula fuguera, ô podi namorá.
Quem tivê, pudi trazê us fios, us netinhus, us subrinhus pra
mordi brincá.
U qui num podi é farta,! vamu fazê du Site Poemas, a nossa
festa du arraia!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Dirceu Marcelino

ÁGUIA DO AMOR - DUETO ( Dirceu Marcelino & Lu Lena )

ÁGUIA DO AMOR

Com olhos de águia do amor
Atravesso a imensidão do infinito
Em busca de ti meu Condor
Num silêncio que abafa meu grito

Desse amor que em cinzas se perdeu
Reacendo desse jeito a tua paixão
Num céu imenso e infindo que escureceu
Lanço vôo em busca de ti em meu coração

E majestosa ao topo da montanha eu sigo
Minhas garras riscam teu nome ao infinito
Para morrer e num novo ciclo de vida ressurgir

Em vidas opostas a poesia em ti fez o vento surgir
Nessa empatia eu sou a águia e tu meu condor
Bato minhas asas sorrindo e te busco com ardor

ÁGUIA SINTO TEU LUME

Ah! Águia do Amor que delícia
É sentir o lume de teu olhar abrasador
Sobre mim e fazer com que em magia
Se levante em mim o cetro do amor.

O cetro encantado que com caricias
Retribui telepaticamente o teu ardor
E expele o fogo suave da malícia
A atingir-lhe aí onde com fervor

Espera - me como as pétalas macias
Da rosa mui formosa que em esplendor
Abre-se voluptuosa e se sacia

Como pode no gozo do desejo voluptuoso
Que sinto também e que me propícia
Sentir-te ao mesmo tempo em sonhos amor.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Um Recado pra Você....Meu Eterno Amor...

*
*
*
*

Queria dar esse recado,
Para alguém...
"quer ser meu namorado"?
Mas se faz de rogado,ficando a me olhar de lado.
Como um gatinho acuado...

É, é com você mesmo que estou a falar!
Você que me chama em teus sonhos...
Você que não vive sem mim...
Você que se pôs a me amar....

Meu recado é pra você amor....
Chamamos-nos em sonhos,
Chamamos-nos em versos,
Chamamos-nos por telepatia.
Encontramo-nos a noite ,
Através de nossas almas.

Leia bem esse recado.....
Eu me pus a te responder...
Disse amar você....
Falei das minhas fantasias....
Que ti queira noite e dia...
E você fica ai quieto.....
Deixando-me nessa agonia?

Você é tudo que pedi aos Céus...
Você detona o meu vazio.
Você meu beija com lábios molhados,
Você me toma em seus braços e me possui.

Atenda meu recado,venha viver esse eterno amor
Venha matar a sede desta Flor...
Meu recado é pra você, que sabe quem és...
Não preciso dizer teu nome...
Como tua alma já esta junto a minha selada
Você sabe, que é contigo essa cantada.

Venha viver essa fantasia
Com seus beijos que me contagia, serei sempre
Tua a noite e de dia. Venha para os meus braços agora.
E vamos viver nosso mundo La fora....
Crie coragem agora, me diga que serei
Sua senhora hoje, e em todas as horas....

Se entender meu recado, gostaria de ter
Respostas....Não me deixe muito a esperar,
Estou aqui louca, para ti amar....
Espero você se manifestar.....

Anna *-* Flor-de-lis

*-* Manter a autoria do poema.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de killas

AUTOBIOGRAFIA

Sou alto em altura,
Forte no peso,
Boa envergadura,
Num corpo coeso.

Boas ideias,
Brotam da mente,
Um coração,
Que tudo sente.

Assim sou eu,
A quem me quiser aturar,
E uma vida arranjar,

Eu posso criar,
Um mundo a brincar,
Mas um mundo só meu.

Foto de Dennel

A escritora sem rosto

No silêncio de seu quarto, ela escrevia furiosamente. Era a única atividade que lhe dava prazer, uma vez que fora rejeitada pela sociedade que teimava em não reconhecer seu talento de escritora.

Amigos, não os tinha, e os que afirmavam sê-lo, o faziam por conveniência ou oportunismo; no entanto, ela não desistia de escrever, seus dedos calejados eram atraídos pela caneta que a seduzia, como um beija-flor é seduzido pelo néctar da formosa flor.

Sempre quisera ter filhos, mas a natureza lhe privara deste privilégio; em certos momentos de solidão, julgava que era melhor assim, pois acreditava que filhos traziam aborrecimentos e dissabores.

Sonhava ser uma grande escritora, admirada e reconhecida nos círculos literários. Escrever lhe fazia relembrar da imigração da sua família para o Brasil. Tempos difíceis aqueles, tempos turbulentos. Hoje, nada mais possuía, além da tradição do nome da família; tradição que não lhe trazia o reconhecimento esperado junto à sociedade.

Viu surgir sua grande oportunidade quando foi convidada, pelo diretor da revista Entricas & Futricas, a escrever uma coluna sobre personalidades famosas. Seu entusiasmo era visível com sua nova função; imaginava-se sendo laureada na academia de letras, ouvindo o burburinho de repórteres, implorando por uma entrevista.

Mas as coisas não saíram como era esperado, o número de leitores e comentários da sua coluna caía vertiginosamente. A direção da revista não teve alternativa, senão rescindir o contrato, pois apesar do talento para as investigações jornalísticas, ela fazia a cobertura do cotidiano de pessoas tão ou mais desconhecidas do que ela; evidentemente para a revista não interessava a vida de desconhecidos.

Tentou sem sucesso todos os argumentos que julgavam válidos, porém, o diretor fora inflexível. Via desabar diante de seus olhos o castelo de sonhos que erguera para si; sentiu um nó na garganta ao receber o veredicto fatal, a única ocasião em que sentira tamanha angústia fora numa solenidade literária, ao engasgar com um gole de água que bebera às pressas.

Passou dias desolada, lamentava a injustiça que sofria; a única que parecia compreendê-la era sua inseparável caneta. Agora escrevia como um autômato, descarregava toda a sua frustração nos escritos. Seus pensamentos não tinham unidade ou valor que levassem as pessoas a refletir sobre um modo de vida salutar, mas o que importava é que, escrevendo, sentia-se melhor.

Tomou uma decisão que avaliou lhe traria o reconhecimento que tanto buscava. Sabia que no mundo das letras havia o plágio; soubera inclusive do autor americano que fora laureado com o Nobel de literatura plagiando um escritor de outro país. Ela faria o mesmo, arrazoava consigo mesma que os fins justificam os meios. Quando se deparava com um texto que lhe agradava, ela o modificava ligeiramente, afirmando depois ser o mesmo de sua autoria. Para maior credibilidade, lançou uma campanha contra o plágio, defendendo os direitos autorais.

Sua obstinação de ser reconhecida levava-a ao ridículo, pois abordava pessoas desconhecidas na rua, propondo amizade, o que não raro produzia uma frase indignada do abordado: “Vem cá, eu te conheço?”.

Ela não se importava com estas situações vexatórias, lembrava-se de seus únicos ídolos, Hitler, Mussolini, Lampião e Idi-Amin Dada, que sempre souberam vencer preconceitos e dificuldades, tornando-se heróis para alguns e vilões para muitos.

Olhando-se no espelho, via as rugas a sulcar-lhe o rosto, o tempo fora implacável com ela. Lançando um olhar para a penteadeira, via as poucas fotos que retratavam sua vida; não havia semelhanças entre elas, de forma que se outra pessoa as visse, juraria que estava diante de um camaleão.

Sua atenção volta-se novamente para o espelho, cuja imagem parece lhe transmitir terrível acusação: “Você é uma fracassada”. Ela sente uma vertigem, apóia-se ligeiramente na penteadeira; ao lado, sua velha e fiel companheira parece convidá-la para escrever o último ato de sua existência.

Trêmulos, seus dedos agarram fortemente a caneta, que com a força empregada, se rompe, deixando um borrão de tinta na folha que um dia fora branca.

Juraci Rocha Da Silva - Copyright (c) 2005 All Rights Reserved

Foto de diny

SE EU TE PUDESSE...

SE EU TE PUDESSE

E meu coração entoa loucuras quando te vejo!

Que se eu te pudesse
arrancar de ti pra colar em mim
seríamos incêndio vivo de alegria
seríamos sinfonia de amar-e-ser-amado
com amor seguro,lindo,puro,apaixonado
que nunca, jamais teria fim!

Se eu te pudesse
prender em meus braços pra sempre
reter em ti essa emoção que me invade
tu virias sim; pra ficar simplesmente
e passarias a noite me amando,acariciando
e dormirias sobre meu peito sono suave.

Se eu te pudesse
gravar a cabeça no meu travesseiro
no meu lençol em desalinho teu cheiro
o teu carinho em meu corpo inteiro
ah perpetuar o teu calor em mim
amor, não sei deixar de te querer assim!

Que se eu te pudesse
sentir como homem amado
em todos os sentidos tão desejado
com toda emoção de te possuir
com essa loucura e mansa tortura
ah perdoe tão apaixonado sentir.

Se eu te pudesse
mergulhar nos meus ''ah" insanos
eles te diriam o quanto te amo
e tu morrerias de amor por mim
e trocarias beijos por acalantos
porque sentirias como é te amar tanto.

Tanto...tanto...tanto...tanto
que chega a doer!

Diny Souto

Foto de Lu Lena

ANJO DA LUA (em resposta...)

Oh! anjo que recitas numa melodia
versos que emolduram a lua no céu
teu canto magnetiza tanta magia
que num sopro a desnuda do véu...

Oh! anjo que levita sem destino ao léu
acertando corações apaixonados de amantes
com teu cupido em chamas de um fogaréu
que te vêem além do sobrecéu...

Oh! anjo que vê o sofrimento num'a paixão
que fica em prantos observando à luz do luar
enquanto a lua brinca na palma de tua mão...

Oh! anjo percebes que a lua fez o amor voltar
telepaticamente nesses teus versos de inspiração
quando à vês sorrindo danças com ela no ar...

(inspirado em resposta ao poema FLOR DA LUA do
amigo poeta Dirceu)

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