dor

Foto de Carmen Lúcia

"Vida sem vida"

“Vida sem vida”

Por onde se perdeu a minha vida?
Em qual esquina tropecei em minha sina?
Qual derrocada me deixou tão derrotada?
Que passo em falso me atirou ao cadafalso?
Sou um fantasma que trafega com o vento;
um leve sopro e me ancoro em qualquer tempo,
se vier mais forte, meu suporte se arrebenta
e a poeira do meu rastro se incendeia,
e me abrasa, levando-me à cegueira.

Por que de mim a vida se perdeu?
Pergunta infértil que não leva a nada,
visto que a resposta sou eu...
E o silêncio que me inunda se aprofunda
na essência congelada
retratada em meu ser, que sem saber,
sem se conter, quer responder...

Poderia ter sido feliz, mas não quis.
Sem qualquer explicação, de tudo me desfiz.
Sonhos que gerei e que não busquei
ou tardiamente procurei...
E já não tinham mais razão de ser.
Amor que imortalizei, mera ilusão...
Versos que materializei, inspiração,
espatifados no mais alto patamar,
onde a poesia conjuga o verbo amar;
que desprezei, não o soube conjugar...
E não me amei, nem me deixei amar.

Sou corpo sem abrigo,
espectro sem jazigo,
alma a perambular...
Que ainda ousa a chance
da luz de um novo dia,
virar a página e resgatar a vida,
ir ao encalço da esperança perdida,
sepultar a vã filosofia,
deixar de morrer a cada dia
e a cada amanhecer
dançar a dança do saber viver.
E sobreviver...
Louvando a graça recebida!

E na próxima esquina, ainda espero,
Esbarrar-me com o novo...
Recomeçar do zero!

Carmen Lúcia

Foto de Dennel

Todas as dores do mundo

Ali, naquela erma solidão
Sepultei todos meus sonhos
Na fina areia da praia
Sem me importar
Se as ondas varreria
Todos os vestígios das minhas dores

O passado não mais existe
Tornou-se tênue lembrança
O presente é uma mancha
De pensamentos difusos
E assim vivo, sem importar-me
Com o futuro que não temo

Enquanto isto vagueio
Mais morto do que vivo
Neste mundo ingrato
Nestas paragens sofríveis
Até o último alento
Que por misericórdia me for concedido

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2007 All Rights Reserved

Foto de eliane rocha

Não sei oq fazer!!!

Tá díficil arrancar vc do meu coração
por mais q eu tente não tem solução
Já criou raiz esse amor
o pior é q provoca dor...
a dor da lembrança
a dor da distância
a dor do querer e não poder te ter.
a dor de viver sem vc.
me diz o q eu faço pra te esquecer
se eu pudesse te arrancaria ,
daqui de dentro.
será q vai passar com o tempo.
mas as vezes acho q eu alimento esse sentimento
há um buraco aqui dentro me corroendo
hoje ao lembrar vc as lágrimas rolaram
não pude conter, me sinto como se tivesse arrancado
meu coração, esse vazio essa tristeza
inquietude, ando de um lando pro outo
há esse coração que não pensou ao se entregar
achei q fosse passar
mas vejo q não dá...
vou tentar me distrair pra ver se sai daqui
daqui de mim
presiso tirar essa dor esse amor
porq, porq, me pergunto e não sei responder
...

Foto de daniela vieira

Meu Deus o que está acontecendo comigo?

Que sentimento é esse que vai me consumindo a cada segundo?
Que dor é essa que nunca passa?
Meu Deus será que esse sentimento é normal?
Por favor Senhor ajuda-me a acabar com essa dor!!
Doi muito, eu não aguento mais chorar.
Eu nao aguento mais ficar pensando em você.
Ontem eu sonhei que eu estava ao lado da pessoa amada
Que estupida eu fui, sonhar logo com quem não merece o meu amor!
Quando eu era criança meu sonho era me apaixonar.
Mal sabia que esse tal amor só iria me fazer sofrer.
Por que eu te amo tanto assim?
Por que eu não consigo te esquecer?
Por favor senhor ajuda-me a acabar com esse amor.
Senhor esse sentimento ta me consumindo a cada segundo que se passa.
Ta todo mundo falando que eu estou louca.
Mais eu não estou louca simplesmente o meu amor não é correspondido.
Quero parar de chorar nesses ultimos versos mais ta dificil
Tudo me faz lembrar você.
Parece que eu faço parte de você.
Já está ficando tarde acho melhor eu dormir
E fazer mais uma oraçao pra tentar te esquecer.
Mesmo eu não querendo te esquecer!

Foto de Wing0Angel

Mundo, História...

"O mundo é como uma valsa sem fim, onde as três batidas da paz, guerra e revolução continuam para sempre. A história nada mais é do que a repetição eterna da tragédia humana..."

Foto de sufia-f

Sofrimento

Antes de dormir, todas as noites no meu quarto escuro tento organizar os meus pensamentos para conseguir adormecer, no entanto não consigo e imagens ou melhor recordações que pretendo esquecer aparecem na minha mente como um furacão, partindo-me assim aos bocados.


Durante o dia tento agir como se não se passasse nada. Esforço-me para que as lágrimas que tendem a surgir nos meus olhos comecem a cair á frente de todos.
Mas á noite sozinha no meu quarto não aguento e as lágrimas que não caíram durante o dia escorrem pela minha face silenciosamente entre soluços de sofrimento.


Foto de Henrique Fernandes

ESCRAVO DO INFERNO

.
.
.
.

Oculto as palavras difíceis de dizer
numa lágrima de lama de uma dor,
que molha a flor murcha na raiz
do meu horizonte escravo da incerteza,
flutuando serpente envenenando os sonhos
ao largo do mar vazio,
que meus olhos castigados de lamento
inundam de solidão a minha vida.

Já há muito perdida nos espinhos
afiados do tempo derrotado pelo calendário
dos serões datados na insónia
em que me esqueci de morrer caminhando.

Bate um turbilhão melancólico
na tempestade do meu peito forasteiro,
em aventuras pesadelo pelas nuvens
de desgosto em chuvas ácidas de lembranças,
esquecidas que guardo dentro de um fogo apagado
em mim resto do que não fui na sobra
do que quero ser.

De amor partido pelo cinzento viril
que rasga a cortina dos dias negros,
somo horas paradas que sangram escuro
num grito áspero,
escrevendo-me na garganta sufocada
a ultima letra distorcida da palavra porquê,
ilegível sobre a lápide da esperança.

Engulo o olhar seco em direcção turba,
desfocando-me o ego até às grutas
do longe por satisfazer ainda,
tão distante de mim tudo
entre nada tão perto do fim encerrado
na meta do inferno onde espera
a minha espera...

Foto de annytha

ADEUS AMOR!!!

ADEUS AMOR!!!

Ontem, uma tempestade de lágrimas provocou dentro de mim uma inundação, destruindo todos os meus sonhos e arrastando todas as minhas fantasias, deixando-me apenas a dor de um amor que terminou, sem nenhuma explicação deixando um grande vazio acompanhado de uma enorme saudade!
Esse amor se foi sem ao menos ter-me dado sequer a oportunidade para que eu mostrasse todo o meu mais puro sentimento, não me deixou ao menos eu me mostrar por inteira, Me deixando com a alma chorando tristemente.
E agora como poderei viver sem esse sem ti?
Agora já não és mais meu amor;
Agora não vou mais poder ver-te sorrindo para mim;
Agora não vou mais poder ter-te a todo momento;
Agora não vou mais poder sentir o teu corpo colado ao meu;
Agora não vou mais poder sentir o calor dos teus beijos alucinantes ...
Agora não vou mais sentir teu abraço onde sentia teu coração bater forte junto ao meu;
Agora não vou mais contigo ficar
Agora não vou mais ficar nos amando loucamente até o dia amanhecer;
Adeus amor, adeus!!!

Foto de Kiss_Kiss

Lagrimas...Resoosta Por seres assim nunca vou te trocar por outra..Von.

Lagrimas que rolam por minha face
embaçam minha visão
é nela que afogo meu coração
Lagrimas que rolam por minha face
que apaga suas pegadas
me deixando sem saber a onde ir
choro desesperadamente
chamando por te
Lagrimas que rolam por minha face
molhando meu travisseiro
abraço o teu travesseiro sinto teu cheiro
me bate uma saudade do
teu beijo...
teu abraço...
teu afago...
teu gemidos,sussurros ao meu ouvido
ouço uma musica e começo
a chorar me lembro dos momentos
que estava a me beijar...
Beijo que fazem meu corpo estremecer
vem meu amor comigo bailar
sob a luz do luar
Meu amado vc sabe muito bem que eu te amo
com todo meu coração,me desculpa por não te
dizer ou demonstrar
vc sabe que eu não sou boa em demonstrar
o que sinto....
sofro sorrindo,dizendo que está tud bem
Mil....Kiss_Kiss
Amargo como fel...

poema resposta...
Por seres assim nunca vou te trocar por outra...

Ao me deliciar dos teus beijos,
na tua boca molhada de língua atrevida,
no teu corpo eletrizado sentado sobre o meu...
Nas contrações e espasmos de tua carne a me desejar...
Nos cânticos de sereia que emanam de tua boca,
junto com teus gemidos que me alucinam quando estás a te saciar ...
Dos movimentos rítmicos e ar ritmados de teu abdome
e da tua sensualidade ao me amar...
Das tuas unhas que encravam em minha carne no ápice de um gozo...
Quando estás nos orgasmos múltiplos, fico em delírio e me apaixono em olhar tua boca mordendo os lábios na secura de desejos e fantasias ...
Os quais me conduzem a noites insaciáveis de prazer...
Por tudo isto,
que posso querer mais de uma linda e tesuda mulher ?
. . . . . . . . . . . . . .

Foto de Darsham

Perdão Meu Deus!

*****
****
***
**
*
Mais um dia de terror. Não conseguia aguentar mais. Ela simplesmente bateu a porta e disse não ao seu presente. Deslizou pelas escadas, encontrou caras, ouviu vozes dispersas, de conteúdo vazio. Procurou na sua memória onde estava estacionado o seu carro. Desejava teleportar-se naquele momento para os confins do universo, onde não fosse mais que uma pequena partícula, desejava que as vozes que teimavam em toldar-lhe a mente se dissipassem nos segundos que marcavam o tempo e que se transformavam em passado.

O frio que se fazia sentir, naquele dia, apesar de o sol se querer mostrar, gelava-lhe a alma e no entanto sabia-lhe bem, atordoava-lhe os pensamentos, sacudia a sua mente e transportava-a para outro plano.

Chegou ao carro, entrou, trancou as portas, ligou o rádio e chorou…baixinho, para que só ela ouvisse. Ficou assim apenas durante o tempo em que a música, tão sua conhecida, ecoou naquele lacrimejado silêncio.

Já na estrada, a sua condução era absorta…se o carro se movimentava, era porque sabia onde tinha que chegar…
Até que, algo lhe rasgou o manto taciturno em que estava envolvida e naquele momento temeu pela sua vida. Uma força desconhecida apoderou-se de si e travou o carro a fundo embatendo fortemente com a cabeça no volante. Naqueles milésimos de segundo, ela penetrou a escuridão e as trevas, para de novo alcançar a luz…

Tomou o comando do carro, agora com extrema atenção e lançou-se dali para fora, querendo apagar aquele momento da sua existência. O seu coração ainda estava acelerado pelo susto, na sua fragilidade recordou porque se encontrava naquele estado e chorou novamente…as lágrimas caíam desgovernadas pela sua face, para depois morrerem no seu pescoço.

Dirigiu-se para a praia. Só o mar lhe poderia dar o aconchego de que precisava naquele momento. Enquanto via a estrada à sua frente e o movimento frenético das ruas, tão próprio da quadra natalícia, apenas conseguia pensar que não pertencia a este mundo. Seriam as pessoas que não a compreendiam ou o inverso? Porque razão olhava para as pessoas próximas e lhe pareciam estranhos, defendendo a sua clausura, deixando que esta a absorvesse? O mundo era um lugar desconhecido para ela…

Sentia-se no término das suas forças e aos poucos ia abandonando o seu corpo. Parou o carro e dirigiu-se à praia. Descalçou-se e começou a caminhar junto à água.

As ondas batiam ferozmente nas pedras, enquanto o dia escurecia e a lua o anunciava…
Na vastidão dos grãos de areia, vislumbrava-se apenas um corpo prostrado, uma alma perdida que gritava na sua muda voz…

Num acto de extremo desespero brada aos céus:
- Deus? Estás aí? Não me ouves? Não me vês? Estou sozinha! Não tenho nada, já não acredito em mais nada, não sou nada! Ajuda-me! – E chorou, desesperadamente, como se a raiva e o desespero das suas lágrimas contivesse algum veneno lancinante, que acabasse com aquela agonia.

Desafiando todas as suas convicções e crenças, levanta-se do chão, ergue as mãos ao alto e berra:
- Acreditei em Ti, depositei em Ti toda a minha fé e hoje vejo que acreditei numa ilusão. Se Existisses não Deixavas que eu morresse em vida, vazia, desabitada…Já não tenho mais fé, já não sou ninguém… – Deixou-se cair sobre a areia e assim ficou, impávida a olhar o mar.
Repentinamente o vento acalmou, dando lugar a uma brisa suave. A água deveio cetim e as estrelas pronunciaram-se sobre o céu, ganhando vida própria.

Ela continuava exactamente no mesmo lugar, mas agora já não estava sozinha. Ao ouvir o seu nome, ao longe, reconheceu aquela voz e virou-se para se certificar. Ao levantar-se sentiu-se inundada por uma sensação de estranha paz e sorriu perante a confirmação do que havia pensado quando ouviu o seu nome ser chamado. Era a sua amiga, aquela a quem tantas vezes havia chamado de anjo por sempre a tentar resgatar da solidão em que vivia.

Abraçaram-se cúmplice e carinhosamente. Após um olhar repleto de palavras, deram as mãos e caminharam até à ausência dos grãos de areia. Ela apertou a mão do seu anjo, em sinal de agradecimento, fechou os olhos e disse baixinho:
- Perdão Meu Deus!

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