desilusão

Foto de audris

OS DIAS

Os Dias

Os dias são segundos, minutos

Horas

Não são vividos

São apenas suportados, tolerados

Desesperados

O nó no coração; a cabeça confusa

O não saber o que fazer

E o não fazer nada

A dor e a decepção tomam conta

E o corpo fechado...

NÃO RESPONDE

Foto de gilsanjes

adeus

Decidi não te querer
Quero agora a solidão
Estou cansado de sofrer
Guardarei meu coração

No egoísmo mergulhei
Quero um amor só meu
Dos amigos me afastei
Apostando no amor seu

Mas você não deu valor
Não me deu paixão ardente
Afogou-me em dissabor
Fez de mim homem carente

Nesse jogo maldito
Me fizestes um perdedor
Penso que estava escrito
Eu viver sem seu amor

Por isso não quero mais
Ser escravo da paixão
Nosso amor ficou pra traz
Livre esta seu coração.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

As Vezes é Preciso Estar Só- REFLEXÃO

****
**
****
**

As vezes;
Precisamos estar sozinhos.
Para encontrar
Nosso verdadeiro "EU".
Nem sempre;
A solidão é ruim.
Muitas vezes se faz necessário!

A Flor de Lis. Anna

Foto de gilsanjes

UTOPIA

Mil vezes eu me flagrei,
Mergulhado em utopia.
Procurando poesia
No apogeu da solidão.

No suplício do silêncio
Corpo e alma navegando.
Almas gêmeas naufragando
Num mar de desilusão.

Vem a noite, a nostalgia,
Esparzi um novo dia
No portal do pensamento.

Coração no peito apanha
Atracado em terra estranha
Estão os meus sentimentos.

Foto de gilsanjes

ROSAS E ESPINHOS

Vejam só o resultado
De um peito sufocado
De um pisão no calcanhar.
Isso sim é naufragar
Afogar-se em desalinho
Entre rosas e espinhos.

A alma tem o poder
De não deixar esquecer
As chagas de uma paixão.
Transforma o coração
Em um mar de negra cor
Onde navega o amor.

Insana é a magia
Robusta a autofagia
No desejo universal.
Há de ser meu bem vital
Toda dor ou alegria
No esparzir da nostalgia.

Meu regaço bem sereno
Meu querer é bem pequeno
Em vista do navegar.
Navegar é resultado
De um peito sufocado
De um pisão no calcanhar.

Foto de Carmen Vervloet

A Zínia e a Borboleta

A Zínia e a Borboleta

Borboleta pintadinha voa distraída
Beijando a zínia rubra em paixão
Que se abre em doce amor perdida
Buscando o fim da sua solidão!

Mas outras zínias devassas sedutoras
Atraem a borboleta feliz errante
E a zínia rubra voluptuosa pecadora
Murcha suas pétalas lacrimejantes!

Borboleta pintadinha nada percebe
Segue acariciando a cada flor
Sensual, lasciva, sem nenhum pudor!

A zínia rubra em seu sonho breve
Com suas lágrimas encharca o chão
Semeia na terra a flor desilusão!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Paulo Gondim

Antes do tempo

ANTES DO TEMPO
Paulo Gondim
20/07/2009

Talvez um luar, um vento norte
Um lance qualquer da sorte
Um sonho inteiramente novo
Um desejo. E quem dera sonhar eu volte...

Porque não vi mais o azul de meu céu
Tornou-se fosco, impercebível
No meu exílio interno, quase eterno
Desacostumei-me de olhar o céu

E a lua? Ah, a lua... Ela me lembra você
Em forma de poesia, na minha fantasia
No meu esquecido querer.

A brisa da manhã pouco me toca o rosto
Também me esqueci de senti-la
Como meus sonhos
Que ficaram um a um pelo caminho

Acho que fiquei velho antes do tempo
Parei de sonhar.

Foto de Nininhaa

Sempre serei…

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- Já não existe Sol, nem Lua nem Oceano,
Nada é nosso, nem a noite, a praia ou os raios solares,
Até as estrelas mentiam no seu brilhar…
- Foi tudo dela é tudo dela,
As dunas, o teu corpo molhado, os momentos passados…
- Raiva de tudo, de ti de mim da vida,
Desisto, vou ser frígida, manipuladora e levar a vida a toa,
Amar, se entregar, é só desilusão que machuca o coração…
- Quero o meu recanto, o meu casulo seguro,
E viver num mundo de fantasia,
Onde a existência das lágrimas é pura magia…
- Quero colo, preciso de colo, mas sou só, sempre o fui e sempre serei…

Foto de Vadevino

40 ANOS DEPOIS

De que vale o homem
Andar sobre a Lua
Se não andamos tranquilos
Em nossa própria rua?

Por que tanto investimento
Nos projetos da NASA?
Por que investir na Lua
Se é a Terra a nossa casa?

Nosso planeta empobrece
De amor, água e floresta,
Enquanto uns vão à Lua,
Catam pedras, fazem festa!

Foto de Paulo Gondim

Inevitável

Inevitável
Paulo Gondim/Valdeci Garcia
17/07/2009

Vi uma certa tristeza em teu olhar
Como prenúncio de algo mais triste
Que certamente quiseras me dizer
Embora não fosse tua vontade
O certo é que parei para ver

Teu olhar não mentia
Pela dureza de teu semblante pesado
Um arrepio gelado me correu na pele
E fiquei estarrecido, assustado

E o inevitável ocorreu
Gelou-me a alma
O que saiu dos lábios teus
De forma fria e direta
Assim, me disseste adeus

E fiquei a olhar teu vulto sumindo
Levando como ele minhas esperanças
No fundo, ninguém parte inteiramente
Sempre ficam lembranças

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