angústia

Foto de Oliveira Santos

Sôfrego

Às vezes sinto ao peito
vontade de sumir pelo
mundo afora
Quando tenho na mente
aquele sentimento
que devora
A razão, os sentidos
quando tudo que se quer
é urgente, é agora
E todo tempo que se passa
não é mais
que uma demora

Foto de nuzy

Meu sentir

Respiro, expiro!!!
Alta noite já se vai
Meu coração tão confuso
Sinto-me como uma borboleta num casulo...
Respiro, expiro!!!
Madrugada já chegou
Meus olhos não dormem...
Meu coração não aquieta
Lagrimas demonstram tristeza d'minha alma
Expiro, respiro!!!
Meu coração acalmando porém angustiado
Lagrimas insípidas inundam meu ser
Madrugada já se vai
Sinto que este sentimento
que me traz mais um tormento
É na realidade uma lição que me ensinará
A viver...

Foto de Priscila Maia

Fastio

Estou cansada

Do trabalho exasperado

Da falsidade desencadeada

Do viver só por viver

De acordar de madrugada

De ficar sem fazer nada

De tentar emagrecer

De ser julgada

E massacrada

Por ser direta

E sem rodeios

De mentiras exageradas

E jogadas em sua cara

De amizades fúteis

E sem sentido

De fuxico e tititi

To cansada

De retrocessos

Recessos e processos

Foto de helorinha

tempo de pensar

ela vem ,ele vai, quem vai atras de quem, nao quer sofrer mais quer ficar, quanto mais vai querer errar?

Foto de von buchman

FLAGELO DE UM AMAR...

Hoje a tristeza ancorou em meu coração...
Sinto muita saudades tuas, e como sinto,
Em nenhum minuto sequer consigo sossegar...

Teus doces olhos amendoados estão em todos lugares...
Tua voz ecoa nos meus ouvidos me fazendo um ardente
E doloroso sonhar...
O perfume que tu usavas na ultima noite de amor,
Ainda está entranhado em meu corpo,
Levando-me a te desejar mais e mais,
Em um gostos e saudoso sonho do amar...

Paira um medo aterrorizante de perda,
Em meu sofrido coração...
De não mais poder ti ver,
De não mais poder escutar tua doce voz...
De não mais poder a ti chegar
Ou vir à ti amar...

A ausência do calor do teu mui belo corpo,
Não vou poder suportar...

Teus doces beijos que me levavam a sonhar...
Teus dengos envolventes que me faziam delirar...
O que fazer ? Se não posso a te ter,
Pois infelizmente tu não queres mais me amar...

Talvez nunca me quiseste,
ou talvez fui mais um na tua mão...

Fui um bobo ou um pato morto,
Um homem menino cheio de amor,
Sem maldades louco por um eterno amar...
Na tua arte de seduzir envolver
Tu foste fatal,
Te saciando teus desejos,
Usas-me para te realizar
E depois só foi despensa
sem nenhum constrangimento...

Quando pude olhar bem dentro dos teus olhos
Me mostrasse que eras,
nada daquilo que eu conheci um dia...

Com tuas palavras de adeus,
Mui simples e singela, mas mui bem preparadas,
Trabalhadas nos mínimos detalhes...
Foste muito má e astuta com meu pobre coração...

Como uma cobra naja
Que hipnotiza sua presa
Dando o bote que é fatal
Em sua vitima,
Assim mesmo o fises-te
Com que estava por ti a sonhar...

Sem uma resposta convincente
Ou consideração ao amor que um dia ti dei,
Hoje tu me desprezas como trapo sujo,
Me fazendo de gato e sapato..
Me jogas ao relento,
Como um papel usado
Largado ao lado do vaso...
Assim me excluir-se de tua vida,
Sem se quer uma pura converça
Olho no olho,
Nem uma despedida lipa e clara
Mas com um despeso frio e calculista,
mui bem arquitetado, nos mínimos detalhes...

Hoje para mim os minutos são horas...
Os dias, se tornam semanas...
E as semanas se tornam anos..
Peito apertado de tanta dor e sofrimento,
Um pobre coração em flagelos..
Os meus olhos inchados de tanto por ti chorar...

Teu adeus foi árduo...
Me abandonas-te em minutos
Com palavras que guardarei até o
Desfalecer do viver,
De uma mulher fria e calculista,
Quando tu astutamente,
Iludiu-me com tuas historias
De sofrimentos, enganos e dor...

Foste mui esperta e mui maquiavélica
Apunhalando-me direto no peito,
No objetivo do meu coração,
Que foi fatal...
Acabando por vez com a minha vida,
Meu viver,
Meu amar,
Meu sonhar
E o meu desejar...

Mais uma noite está a chegar ,
ponho em meus versos a realidade
de um sofrido amar...

Na minha cama vazia,
Leito de dor e sofrimentos,
Onde as lágrimas correm
Ardente na minha face...
Estou no vale das lamentações,
O real repouso da angústia
Do meu ser,
E no travesseiro da dor...

O dia já amanhece...
O sol desponta no horizonte
Depois de uma noite em claro,
Por estar a ti a esperar ...
Com o amanhecer vem o sol
Repleto de raios de esperança
De reaver meu minha paixão e o real amor...

Com o cantar dos pássaros
Com ele vem a esperança
De um dia voltar a te ver
E que sabe poder sentir teu amar,
Doce esperança quase impossível
Que vivo a sonhar....

E agora,como poderei voltar á escrever poemas,
Pois a minha musa do meu inspirar, me dispensou,
Deixando-me no mar das lamentações,
Na realidade nua e crua,
Do abandono e do depresso,
Sem piedade e sem um dó...

Foto de Samir Querino

Crônicas de uma existência

O mundo sorri enquanto meu sangue escorre. Todos cantam, mas meu choro se sobrepõe. Eles correm, eu só consigo rastejar. Não é culpa minha... talvez seja! A solidão é o castigo que determina o culpado? Então eu sou culpado. E quem me culpa? A verdade! E a verdade é que o medo se tornou maior que a esperança. O sonho se tornou maior que o desejo. A dor afugentou minha coragem. A saudade tornou o tempo maior. Tempo esse que nem era grande, mas se fez eterno... por que você se foi! E se foi por quê? Por que você? Não sei dizer... não posso dizer. Caprichos da vida que leva e que traz, que dá e que tira, que faz e desfaz. Talvez o acaso que se fez pleno, Por que em certeza responde o incerto. Mesmo o tudo nada me responde, no entanto o nada é a resposta mais certa para tudo. E o que fazer com essa certeza insana de saber que estou fadado à solidão? Como curar uma ferida invisível que insiste em manter rasgado o coração? Esse coração que já nem me pertence e que é regido pelo som melancólico de uma melodia desconhecida, que ecoa pelos pensamentos e desafina cada segundo da minha existência. Há remédio para essa loucura? Estarei tão perdido
no tempo – naquele tempo – que talvez já nem tenha mais salvação? Sinto que as palavras
mais propícias afim de descrever o que sinto, ainda não foram inventadas. Sinto que a única canção que conta em detalhes toda a minha dor, ainda não foi composta. Sinto que a ajuda da
qual disponho... realmente nem sabe que pode me ajudar - se é que alguém pode me ajudar. Estou cansado. Finalmente percebi que não posso – ainda que queira – continuar travando esta batalha. Minhas forças – que já eram escassas – acabaram de se exaurir. Eu não tenho mais por quês... não tenho mais motivos... eu não tenho nada... por que eu não tenho você.
Qual é o sentido? Qual é a lógica? Não há um sentido lógico. Não há lógica que faça sentido... a única pessoa que eu realmente amei pertence a outro mundo... talvez nunca mais a veja. E é isso o que sou... isso é o que me tornei. Um andarilho que vaga sem rumo nem direção na tortuosa estrada da vida. Um capitão impotente que observa o seu navio à deriva da fúria do mar durante a mais intensa das tempestades. Uma folha... que plana ao acaso tal qual a vontade dos ventos. Eu tenho escolha? Não! Eu tive escolha. Eu escolhi o caminho certo... antes tivesse escolhido o errado. Mas agora é tarde! Não adianta chorar, não adianta se lamentar, não adianta tentar retroceder e nem tampouco se adiantar. O tempo é esse! A hora é essa! Viver é sofrer! No passado eu não existia... no futuro, eu deixarei de existir... então se eu quero viver que seja hoje... que seja agora! Mas a pergunta é... eu quero viver??? A única resposta que eu tenho encontrado é... que ainda que sem motivos... ainda que sem porquês... eu devo viver. Eu devo viver!!!

Foto de Lucas Cândido Valadão

Oi , quem sou eu ?

Oi , escrevo a nessa madrugada por alguém distante , por alguém que está longe , mas carrega minha felicidade em seus olhos , oi , escrevo por alguém que sabe da minha vida , por alguém que conhece o meu interior , meu lado feminino e masculino , todos os meus sentimentos como humano . Oi, escrevo por alguém que nunca apareceu que nem faz questão de aparecer , por alguém que me deixou sozinho num lindo luar clariado .Oi , escrevo por essa solidão tão enorme que alguém conseguiu colocar em meu coração , que sai pelos meus olhos, e que dói em minha alma , Oi . Escrevo por todos que deixaram seu amor nas horas mais importantes da sua vida , Oi . escrevo por todos que não expressão os seus sentimentos. Oi , escrevo pra expressar todas a expressões tristes , de choro , de luto , de lamentos pelos corredores da vida , Oi , nem sei por que escrevo quem sou eu pra expressar os sentimentos dos outros , sendo que nem os meus sentimentos sei expressar direito ! , quem deve ser eu para , tentar movimentar a solidão , tocar no fundo do coração de alguém , escorrer lagrimas sobre os olhos de alguém , quem sou eu pra lembrar a felicidade que um dia ja foi de alguém , quem sou eu para relembrar o luto e a alucinações de felicidade , não conheço quem me lé ,para falar dos nossos defeitos , e nossas igualdades , nem sei o por que de escrever , nem o por que de viver, não sei o motivo , não sei nada , não sei se vivo , na verdade eu nem existo !
Lucas Cândido Valadão

Foto de cafezambeze

ZINGARA

Foto de Comandos

Reflexão

Ontem eu sabia quem eu era e muitos sabiam
Hoje eu sei quem eu sou e poucos sabem
Amanhã eu não sei quem eu serei e ninguém sabe no que me tornarei.

Foto de Marta Gaspar

Porquê viver?

Porquê viver se a vida apenas nos trás sofrimento?
Porquê viver se nós abrimos os nossos corações e levamos sempre um empurrão?
Porquê viver se a felicidade dura tão pouco?
Porquê viver se sempre que abro os olhos me apetece chorar?
Porquê viver se cada dia se torna mais doloroso?
Porquê viver se só me apetece morrer?
Porquê viver para alguem se esse alguem não vive para nós?
Porquê oferecer o nosso amor se ninguem nos ama?
Porquê viver quando já nada faz sentido?
Porquê viver se tudo o que sinto é dor?

Sinto-me fraca, farta de lutar por aquilo que não consigo.
Desejo ser feliz mas a vida empurra-me para a escuridão e
no fundo não encontro a luz.
A mão que eu contava que me fosse ajudar a sair do poço, afinal das contas
é a mão que me empurrou para lá.
Preciso de paz mas a vida é demasiado barulhenta para mim.
Adeus mundo cruel, vou partir!

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