Do arraiá lá da rocinha
Num param de batê
Afim de anunciá
Que nhô Starcaca mais sinhá Nhãnha
Tão quereno si casá
A festança é pra valê
É só chegá lá e vê
A moçada emporgada
Se enfeitandu como quê
Está tudo encaiada
Querem só pegá o buquê
Cumadi Ceci, anfitriona
Tá atrás duma sanfona
E também dum sanfonero
Pra tocá o tempo intero
Pra mor da festa animá
E arrumano os parcero
Pra a quadria dançá.
"A cumadé CECI POETA,
Mandou anunciá
A formação dos casar:
1º - DRICA e CARAMELO;
2º - ANNY CAROLINA e VON BUNCHENN
3º - CARMEM CECIA e CARLOS MUTANG
4º - SALOMÉ e HIRDE BRANDÃO"
Vai tê padre casamentero
E até um sacristão
(Qui um Padri Arxiliar)
Mai o nuivo, na hora "H"
Quer fugi dela...
Tá meio na contramão
Mai o Pai da noiva se agarante
Com espingarda na mão
O noivo muito vibrante
Não brinca cum ele não
A noiva, toda sorriso,
Não sorta do noivo, a mão.
"E, oiém qui tem até madrinha
querendo mostra outra dança,
A dança dos pampas
Oiém como dança a “sapequica"
Puxa mostra o que as Gauchas têm?
Puxa isso num é “coxinha”, báahh..
São uns verdadeiros coxãos...
É vero isso que tem naqueles rincãos
Gauchos, o tchê..”
Sabe inté falá franceis
Balancê, tur , anarriê
I resorveu fazê
Uma apresentação
De corta a cabeça de São Jão
O resto é cum vanceis
Tá na hora da cobra matá,
E gritá que a ponte caiu
Os isperto mudaro o caminho
Osotro foro sem destino...
Óia os fogo!
Viva São João!
Cuidado com os rojão!
Xiiii!Nhô Dirceu se foi co balão!
Um casar de namorado
Só querem pulá foguera
Cum olhar de apaixonado
Pode inté morre queimado
Chegá no céu chamuscado
Pensá qui foro pru lugá errado!
Nhô Hirde Brandão só
Despois de toma uns mé
Da brandura da Salomé,
Se afastô
Pensa que o mundo parô
E procura ela atrás do buscapé
E nessas e outra eu mi vô
Pruque tô preocupada
Ninguém sabe, ninguém viu
Tudo efeito du quentão...
Parece qui si perdeu
O balão cum nhô Dirceu
Si ninguém sabe, nem eu!
"Por isso u casório foi adiado
De dia de Santo Antonho
Pro dia de São Jão...
Enviado por Sonia Delsin em Qui, 19/06/2008 - 14:48
GIRA-GIRA
É no gira-gira que a gente se encontra.
Ficas tonto.
Fico tonta.
Sorrimos.
Nos divertimos.
É tão bom dançar.
Ter amigos para conversar, dançar...
Meu amigo.
É no gira-gira que descobres meu jeito menina.
E meu jeito te contamina.
Roda, vira, gira-gira.
Teus poemas em meu corpo já estão tatuados
enraizados em minh'alma e no meu coração
para toda eternidade serão lembrados
num só tempo e espaço e além da imensidão...
Levo comigo teus singelos e poéticos escritos
em minha divagação que é pueril éterea e alada
vai junto emoldurado o amor platônico e aflito
acoplado na dor de uma saudade imanizada...
Nesses teus versos que transbordam desejo e emoção
jorrados em fagulhas ardentes de volúpia e paixão
como águas das vertentes que se perdem pelo rio...
sinto-me inebriada e fugaz nesse louco desvario
e proclamo aos mensageiros e aos habitantes do vento
que tenham sempre o desvelo desse intrínseco momento...
EMOLDURAS
Emolduras com tua face o meu vídeo-poema
É acalanto p’ra minh’ alma e a recordação
Que terei para sempre de teus lindos poemas
Que me consolarão quando o meu coração
Sentir saudade de ti e os estratagemas,
Não permitirem em vida a elaboração
Dessas suaves e singelas poesias com temas
D’ amor que insiro para ouvir nessa canção
E a verei na tela do meu próprio cinema
Particular que ora faço e com emoção
Guardarei em mim sem maior problema
Gravada na mente as idéias e a emanação
Destes nossos sentimentos que sem dilemas
Eclodem neste manancial de inspiração
Assim era conhecida
A velha panelinha
Da menininha.
Certo dia a pobre família,
Não tinha sequer comida
E então aconteceu o que nos extasia.
Pediu a linda menininha:
_Cozinhe panelinha!
E vejam que maravilha!
A panelinha sozinha,
Cozinhou uma sopinha
Muito gostosa
E cremosa.
A mãe já empanturrada,
Pois, a panelinha não parava
Ficou muito assustada,
Eis que começava
A esparramar:
_Tinha sopa na rua,
Na casa da vizinha,
Enfim em todo lugar.
A mulher não sabia
O que fazer...
Até que chegou a menininha
E, calmamente falou:
_Panelinha você já pode parar!
A panela parou.
Mas o pior
É o que aconteceu
Quem quisesse na cidade entrar
Tinha que lamber
Pois, a sopa tinha que comer...
Teus poemas em meu corpo já estão tatuados
enraizados em minh'alma e no meu coração
para toda eternidade serão lembrados
num só tempo e espaço e além da imensidão...
Levo comigo teus singelos e poéticos escritos
em minha divagação que é pueril éterea e alada
vai junto emoldurado o amor platônico e aflito
acoplado na dor de uma saudade imanizada...
Nesses teus versos que transbordam desejo e emoção
jorrados em fagulhas ardentes de volúpia e paixão...
como águas das vertentes que se perdem pelo rio
sinto-me inebriada e fugaz nesse louco desvario
e proclamo aos mensageiros e aos habitantes do vento
que tenham sempre o desvelo desse intrínseco momento...
Ps. Esse poema é em homenagem ao meu querido amigo
Dirceu, pelo seu carisma, dedicação e carinho pela
minha pessoa, principalmente desde que aqui entrei,
com seus lindos sonetos, poemas e vídeos me homenageando,
até então...
Dirceu, minha gratidão eterna à ti.
Carinho
Lu
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.
Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.
“_No sopro deste teu corpo, vivo em teu amor”
‘_Minha face em teu peito, ouvindo tua dor,
Capturando cada lágrima tua em minha boca,
Gotas de cristal deslizando sob a minha alma
No meu silêncio, carregando teus suspiros.”
Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tuas faces coradas e magnetizantes
Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado deste que te está amando.
“_Meus olhos... tua eterna sinfonia, teu destino
Vago docemente entre teu corpo e nosso amor
Te envolvendo no manto do meu ser incandescente
E, juntos, bebemos o embriagante soro do nosso ardor”
“_Em ti me desfaço, me alimentando desta tua paixão,
Percorrendo as trilhas do teu ser, na mais leve carícia,
Levada pelo som das nossas almas, nossa melodia,
Esse nosso infinito nascido do mais puro amor...”
" Live for today as yesterday is gone and tomorrow is yet to come..." (Marisa Dinis )
OBSERVAÇÃO: Os trechos do dueto sem aspas foram escritos por Dirceu Marcelino, quando tinha entre 19 e 22 anos, época em que a Poetisa Internacional que me honrou com a complementação fictícia dos versos, sequer havia nascido. Agradeço-a de coração por ter alimentado meu ego com essa contribuição e expresso aqui além do agradecimento o meu desejo para que consiga toda a felicidade possível, pois é o que merece e, também, lógicamente, à pessoa ou às pessoas que irão compor esse quadro de amor.
Também, desejo expressar que a obra em vídeo, embora pretenda fazer novas versões é uma homenagem a todas as amigas que em quaisquer momentos de minha vida, permitiram que eu nelas me inspirasse e escrevesse minhas singelas poesias, embora reconheça, que algumas não permitiram, expressamente, mas extraí delas os influxos de minhas inspirações, como "beijos roubados", o que os tornam mais deliciosos, eh, eh, eh, mas de qualquer forma agradeço-as de coração.
Vivo rodeada
de anjos
que são meus amigos
cada vez que um me sorri
a paz reina em mim...
Vivo rodeada de anjos
que são meus filhos...
cada vez que um me abraça
meu mundo ganha mais graça
Vivo rodeada de anjos
que são meus irmãos...
cada vez que um me sorri
bate mais forte meu coração
cada vez que um me abraça
sou dominada pela emoção...
Vivo rodeada de anjos
por toda parte...
anjos que velam meu riso
anjos que tecem minhas manhãs
anjos que me dizem:
que agradecer é preciso.