Desde minhas épocas infânticas tenho erigido olhar pescrutador, minucioso, acurado e percuciente para tudo o que me rodeia. Hoje, por conseguinte, consigo constatar que em nada Sebastião Maia (o Tim) estava errado quando diccionava que o mundo está podre. O ser humano encontra-se desumanizado. A fetidão das mentiras, dos enganamentos, da inveja, das ilusões é propalada a todo momento. A hipocrisia predomina na relação vivencial precípua que há, consoante Karl Marx: a família demanda consumo e oferta mão de obra. O mercado demanda mão de obra e oferta consumo. Porém, malgrado “prima facie” pense-se haver proporcionalidade nessa troca, a putrefata Burguesia dá-se melhor, porquanto aufere a “mais - valia”. Olho para tudo e enojo-me. Entretanto, lembro-me de Nietzsche (o Maior) e tento a cada dia ser um Super-homem, lembrando que a cada rotação devo lutar contra mim mesmo, contra meu fracasso, contra minha derrota. Vivamos, incursionemo-nos no melhor da vida. Esta oportunidade é irrepetível. É por isso, e mais um pouco, que vale à pena escrever. Escrevamos! Libertemo-nos!