Graças à mente que me segura
Desvendo os caminhos do coração
Sobre trilhos e vales
Azinhagas e estradas
Pedras e lixo
Plantas e espinhos...
Sobrevivo devagar
Dia após dia
Minuto sobre minuto
Sem segundos
Sem armas de passado
Olhares do futuro...
Graças à voz que me guia
Trago os pés descalços seguindo o rumo do sol
Iluminada pelas noites claras
Pelas estrelas que sopram o vento
E me realizam os sonhos...
Caladamente a minha alma
Insiste o pensamento
Consiste na palavra
Na crença do animal...
Mas...
Em coração rasgado como pedaços de papel
Com a força que me distorceste
Acompanhado com a fúria da razão
As minhas mãos seguram-te
Os pés cicatrizam
E alma vive...Do teu lado!
Trilhos
Data de publicação:
Domingo, 18 Setembro, 2005 - 21:23
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