Valsa da noite
É fortuita a vida,e breve
consome o amor o cálice,
demos as mãos na viagem,
Livia,demos as mãos pequenas
que a travessia não se faz sozinha.
Soam pelos ares as canções,
em sabado acaba a melodia,
e um galo, coroa na madrugada serena
o fim de tudo-Dancemos!
Em ritmo,no embalo de um sonho,
no balanço triste de uma valsa,
construamos obstinados nosso mundo!
(Queiroz de Lucena)