Aparentemente sem destino,
Com a noite a me guiar,
Pelo vale das sombras,
Não temereis pois sou a luz.
Essa luz,
Que no vale dos campos
Ofusca-me,
E me faz cambalear feito um palhaço.
Divertindo e alegrando crianças inocentes,
Com a pureza de um anjo,
Que é traída pela figura colorida
E engraçada com seu jeito de andar,
Todo desengonçado.
Feito um bobo da corte,
Nós, crianças somos os
reis
E os adultos,
Plebeus.
Fazendo a vontade de vossa majestade.
Ao menos por um instante.
A alegria corre solta,
No vale das ilusões.
Fernando Inazumi
quarta-feira, 27 de setembro de 2006