A menina cresceu,
a vida ensinou-lhe coisas,
mostrou-lhe dores,
produziu tristezas,
surpresas,
saudades,
A menina fez-se mulher,
ultrapassou barreiras,
levantou bandeiras,
defendeu-se da vida pronta,
vestiu-se de afronta
e encarou,
A mulher descobriu-se,
fêmea absoluta,
na pele ávida de toque,
nos olhos vorazes de desejos,
no corpo ardente de vontades,
na boca,
de puras verdades,
A menina repousa ainda,
na mulher de anseios,
acalantada entre os seios,
menina-mulher
em dicotomia,
vivem em sintonia,
num só corpo, numa cabeça
que pensa,
que brinca,
que seduz e ama,
no sorriso menina
da mulher na cama.
(Carol)
Comentários
Só Mulher
Que bonito "vivem em sintonia...que seduz e ama, no sorriso menina da mulher na cama".
Parabéns.
Bjs
Minnie Sevla
Amiga....
Bonita é a vida e somos nós q nos fazemos poemas diante dela!
beijão
Olá Carol
Olá:
Fiquei deslumbrado ao ler o teu poema, em temos eu descobri uma menina assim, a minha menina, e ontem descobri que ela se fizera mulher, hoje vejo que se tornou mulher na cama mas que mantém o seu sorriso de menina, e ainda só tem lindos 40 anos.
Parabéns.
Francisco Ferreira D'Homem Martinho
Francisco Ferreira D'Homem Martinho
Grata, poeta
Também ja andei lendo seus poemas, por sinal, belos. Obrigada pelo carinho das "pegadas", melhor ainda saber q o poema o tocou de alguma maneira!
grande beijo