Oh, bendito sejas tuas preces
Um dia há de encontrar teu céu
Avanças a linha
desprendais de teu escudo
Volte com a estatueta nas mãos
e prove teu sufrágio
Meu pequeno mártir!
Você sabe o que te espera
quando a madrugada chega
Deixe que as lamúrias do teu travesseiro
comportem tuas lástimas
E não negue o pecador sorrateiro
que solapa os lixos em noites afora
A mão que suja teus cabelos
no atravessar da madrugada
é o pó que se finda num pesadelo compassado
A noite clama!
Seu corpo pede com sede os corpos mundanos
Mesmo que a mão do passado te domine
com aquela compaixão penosa
Tu não negas a verdade de animal sorrateiro
que sonda meu quarto em noite de cinzas.
Comentários
obs.
Desculpem-me por ser susceptível ao efeito álcool! Um dia desses, eu me socializo!! Desculpem-me, por favor...