Um misto de lembranças e auto-compaixão.
Quantas nuances tem o brilho do amor?
Quantos desesperos, quantas dimensões?
Envolvo-me com as asas sombrias de uma dor que insiste em me visitar.
Toda noite.
"Foi um lindo amor, pena não sobreviver!"
Destrói-me.
Inunda-me o sentimento de quase amor.
Isso porque não me desvencilhei de tuas garras.
Ainda me vejo amarrada, voluntariamente atada, aos descalabros do fervor que ainda queima em meu peito.
Lesionada pela falta que me faz.
Aturdida pelo som do meu grito que te chama.
Busco o remédio para minha dor.
Busco um remédio para esse quase amor.
Busco o recanto do encanto dos primeiros dias.
E me encontro ... ainda... com resquícios de deleites de algo que insisto em chamar de um quase amor.
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