Quanta arrogância a minha
querer da noite e do amor saber
dos perfumes e da paz que arde,
quando vibrávamos de prazer
Querer saber que de ti tudo sei
e que conhecia a fundo o teu ser
quando deitado na penumbra sobre mim
no cair caliente do entardecer
dizias palavras de amor sem fim.
Quanta arrogância a minha
querer saber das estrelas
que vigiavam as nossas noites de amor,
enciumar-me do suave sopro do vento
que nos refrescavas nestes momentos de calor
Quanta arrogância hoje ainda a minha,
por tentar deter a lágrima que sulca minha face
a dor que dilacera a minh'alma
porque distante de ti estou
Quanta arrogância a minha
querer prender em mim a última palavra
que deixastes suspensa numa estela quando partistes
Quanta arrogância a minha
querer amar a lágrima que cruelmente me maltrada
por não sentir mais o sal da tua pele.
nem o sabor de mel dos lábios teus
que loucamente me embriagavam
e saía do teu corpo como água quente,
e claras de um rio transparente
de águas doces e radiosas
que me iluminavam a mente
e me agitava a pele
no clamor divino
do meu imensurável amor por ti
Quanto arrogância a minha
não querer entender que te perdi!!!!!!!!
Helô Abreu
Quanta arrogância
Data de publicação:
Domingo, 11 Março, 2007 - 15:41
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