PRISIONEIRA DE UM SONHO
Mergulhei num intenso sonhar...
Deixei-me levar.
As asas de uma grande ave de rapina me carregaram.
Não mostrei resistência e ela me levou.
Levou... levou...
Sobre uma nuvem me depositou.
Nuvem inóspita.
Só me dei conta que me tornara prisioneira de um sonho muito tarde.
Estragos irreparáveis já tinham ocorrido.
Enquanto na nuvem fui mantida fiquei sem ação e refletia.
Por que um ser que tão bonito me parecia me colocou em tal agonia?
Acontece que apesar de minha aparência frágil sempre fui uma fortaleza.
Precisei mais do que força pra recomeçar minha vida depois deste sonho.
Precisei de um pouco de esperteza.
Claro que eu me libertaria...
Reencontrei a alegria.