Em contrapartida ao calor que te invade
Tuas mãos espalmadas no veludo vermelho
Suplicam a sobreposição cabal do meu corpo.
Mordo o lóbulo que a mim se insinua
Deslizo sobre tuas costas inteiramente nuas
E monto na cela macia que, sem sequer me olhar, ofereces.
Por teus ais, sou teu amante de ofício.
Por teu cais, te faço meu porto definitivo.