Com uma calca jeans
Uma camisa nova
Um sapato velho estava ali de volta
Era dia ou madrugada, não importava
Como podia por tantas horas pensar na mesma pessoa.
Na praça ou na avenida, cadê você minha querida?
Aquele papel ainda está em meu bolso
Não sei se novamente o leio ou se o jogo fora
Mas, não adiantava sempre dava meia volta
Lia desesperadamente naquele papel que me amava!
Eu estou aqui parado no mesmo lugar
Acreditando na fidelidade de um órgão humano
Escutando sua voz traduzindo aquele papel amarrotado
Dizendo, "Eu te amo!"