Por entre versos grassa a graça de seus passos,
Que saltitando por sonetos compassados,
A cada rima uma performance ela combina
Num sincronismo magistral...poeta e bailarina.
Nos poemetos, viravoltas são constantes...
Levita em trovas, inusitados os instantes,
A poesia em vôos épicos, cibernéticos,
E a bailarina valsa os versos mais frenéticos.
Mas, de repente, pára a música, some o chão...
Sapatilhas, em falsetas, titubeiam sem noção,
E o bailado já sem vida, descompassa,
Chora o poeta por faltar inspiração.
Comentários
Olá Carmem
Querida poetisa
Quando escrevemos até parece
que dançamos um balé com as letras
que diante dos olhos ficam saltitando
e se acaba a inspiração de verdade
parece que o som da música dentro
da alma se apagou
Que belíssimo poema...
Amei linda...
Beijinhos n'alma
ângela lugo
Poetisa Angela
Obrigada pelo carinho de suas palavras,em forma de comentário.
Beijos na alma.
Carmen Lúcia