O Final do que nem começou
Sou uma rua
Esquecida pelos governos
Sem árvores , sem asfalto , sem luz , sem nada
Sou um barco, abandonado ao léu
Sem amarras, sem âncora nem proa
Nem velas a serem içadas
Sou um espelho embolorado
Úmido e velho, quebrado
Ninguém, nem nada reflete em mim
Sou uma casa vazia
Sem tapete peludo e vermelho
Sem vaso de flôr na porta entrada
Sem familia dentro dando risada
Sou um livro velho , antigo... Empoeirado , sem capa, largado
Desordenado, páginas rasgadas
Sem marcador a despencar na estante...
Abra-me e você vai ler uma história que não começou
E brutalmente se acabou...
Comentários
Já me senti assim, um
Já me senti assim, um dia... mas superei. O poema ficou lindo. Poetas falam de dor e alegria. A vida é isso. Dor e alegria.
Minha admiração
Sonia
Oi amiga
Obrigada pelo comentário, ás vezes a vida nos obriga a escrever essas coisas doloridas. beijos
Ivani
Dor e alegria
Oi amiga
Obrigada pelo comentário, ás vezes a vida nos obriga a escrever essas coisas doloridas. beijos
Ivani
Obrigada beijos e muita poesia pra você
Ivani
Ivani
para Ivanifs/Carmen Lúcia
Às vezes necessitamos esvaziar de dentro de nós o que está transbordando, o que está doendo ou o que está ausente, mesmo presente.Sacudir a poeira, como dizem, para termos forças para prosseguirmos na caminhada.Adorei seu poema, suas metáforas, sua autenticidade.Parabéns!
Bjs!
Carmen Lúcia
Carmen Lúcia