Esta ilusória paz,
de compreensivos afectos,
que acompanham o lento
e belo Sol estival,
descendo num milagre
de ouro e escarlate,
afundando-se nas profundezas,
do mar dos meus enganos,
defronte à minha alma,
ficando a saudade,
depois do beijo da despedida,
no tocar suave o contorno,
de infinitos e horizonte lábios.
E eu arrefecendo no escuro,
persistindo noite,
esperando sentir a coragem
de um firme e convicto impulso,
o beijo da luz,
que me faça transpirar
e sentir-me dia,
na plenitude do tempo.
O beijo da luz
Data de publicação:
Sábado, 26 Agosto, 2006 - 03:47
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