Sei
que és
porque
vejo e oiço
o mar de azinho
que te navega
no sal da memória
Sei
que és
porque
vejo e oiço
o alazão árabe
que te escoiceia
no cio do poema
Sei
que és
porque
vejo e oiço
a mulher de Oman
que te inquieta
na noite da palavra
Sei
que és
porque
te deito
na sombra do desejo
te dispo
no eco dos teus gritos
te sinto
(agora mesmo)
no pulsar das veias
entre-as-coxas
Comentários
de fer.car para José Brás
Li por duas vezes seu poema e ainda por vezes fiquei sem entender alguns dizeres e a idéia que vc quis transmitir. Em momentos senti sensualidade, no outro me perdi e nada pude decifrar. Busque não enfeitar demais o poema, ou usar de dizeres sucintos demais. isto é apenas uma idéia claro. Continue postando.
Fernanda
Fernanda
comentário
Fernanda
verdade!
o texto foi escrito sobre poemas de amiga apaixonada pelos poetas marroquinos.
sei que...
o poema
é uma vara de freixo
cortado pelo nó
esgalhado
hirto e seco
confima o poeta
em frente ao rebanho
...uma dor
no peito do poeta
José Brás
obrigado
ulm