Mergulhada nos meus devaneios
Eu me perdia no nevoeiro
E na penumbra desse vagar...
Quase molhada...úmida!
De madrugada tão fira
Eu estava a te procurar...
Era tudo que queria
Que sensação era essa?
Meu coração acelerou
Sentia um sabitu calor
Na madrugada tão fira
Era a tua presença
Que por entre a névoa
De tão próximo eu te via
Guiada pelo sexto sentido
De um coração em delírio
Que enxerga sem íris...
Corri ao teu abraço
Como que flutuava
E de braços abertos
Já não te via...
Eu criei a tua imagem
Foi uma miragem
Que madrugada fria!...
Autora: Célia Torres