No meu silêncio não há veleidade.
Nem algazarras, nem dubiedade.
Meu silêncio é lúcido...
De uma luz serena e prestante,
que se estreita à porta da imaginação
e assim pertencida espreita o instante.
Sem ilusões pueris... Sem ânsias vãs...
Apenas a certeza translúcida
de que a maior riqueza d'alma
se espalma no julgamento das manhãs...
O sol seguirá em seus caminhos infindos,
amadurecendo por onde passa,
mas tenham luz própria na memória
instantes gratos, sem grilhões ou mordaça.
Como a luz flui, flui meu canto amadurecido.
O peito dos pássaros não possui...
Nem pode jamais ser possuído.
Comentários
Lou Poulit
Querido poeta
Muitas vezes o silêncio impera
para que possamos refletir
dentro de nossa alma e com
isso escrever lindos poemas
que vem desta reflexão...
Lindo poema
Beijinhos n'alma
ângela lugo
Ângela, querida...
Tua presença amiga e constante, de alguém com tanto gosto pela literatura, é um tipo de afrodisíaco poético. Eu te adoro, poetisa.
Beijos e pius, do seu amigo Passarinho.
Lou Poulit