Porque atribuímos à fragilidade do corpo
o preço da vida?
Não é tal comparar
a carne ao infinito?
Porque a carne só é vida,
quando a Vida a comanda
De outra forma não é apenas barro,
que um dia o vento levanta?
Porque o corpo só é perpétuo no espírito,
porque no espírito está o amor que é o alimento,
E sem o amor o espírito padece
E se o espírito padece o corpo não é perfeito,
e logo não é vida
E portanto não pertence ao infinito,
mas sim ao efémero