Quando as lagrimas nublam todo o horizonte,
E a dor fustiga o meu peito ardente,
Mil Amores se banha, sempre, noutra fonte...
Relembro palavra que se encontra em minha fronte...
Foi só um sonho, um sonho displicente.
Quis eu ser, pra ti, obra moderada...
Procurar a vida, essa imensidão...
Vi voar pra longe, minh’alma alucinada,
Agarrar-me a sombra da pessoa amada,
Encontrar refugio na minha solidão...
Foi o mais belo, do mais belo encontro,
A rosa mais bela do meu lindo jardim...
Formou-se, plena, em nosso desencontro,
Palavras de amor que ao mundo conto
Escritas com lágrimas no meu folhetim...
Comentários
Caro Poeta
Belíssimo, poema, parabéns.
Antero Gomes Soares
Antero Gomes Soares