Lareira da noite
Noite de luar no quarto,
Crepúsculo a lusco-fusco,
Faúlhas faíscam em dardo,
O amor desliza em musgo.
Centelhas quentes de lareira,
Gotas de suor incandescentes,
Sombras de corpos na madeira,
Corpos nus carentes da fogueira…
Êxtase tremelicado a crepitar,
Movimentos unidos num só;
Gemidos afogam-se num mar;
Pélago onde o prazer arriou o nó.
Noite de luar e de fogo sumarento;
Sussurros ateados em pleno amor,
Loucos, vadios, devassos, sem pudor;
São orgias em tempo de muito calor.
Gritos soltados, alivio em rédea solta,
Gritos molhados em liquido de ardor,
Espasmos dourados quentes de polpa,
Enlevos húmidos numa cama de amor.
Comentários
Oi
Adorei o poema, cheio de intensidade.
Maravilhoso.
voltei
estamos de volta
warlenloureiro@oi.com.br
Jonathan Schuenck Ola.. Olha
Jonathan Schuenck
Ola..
Olha eu aqui para parabenizar a vc pelos seus lindos poemas...
Estao lindos mesmo...
Um abraco!
Amigo.
Jonathan Schuenck